domingo, setembro 4

A música do momento

Num dia cheio de sol nada melhor que "O sole mio"! De novo os três grandes Pavarotti, Carreras e Domingo. Tenham um bom Domingo.
Quem quiser ouvir tem o comando imediatamente à esquerda! É só clicar e ouvir!
Pode levar uns segundos "a arrancar"!
Quem não quiser....

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Num final de tarde magnífico, o sr. vitalino (ou será v(a)itorino?!) decidiu inaugurar uma exposição no Jardim da Doca. Decidiu e disse aos servos que o acompanhassem, porque já bastava de andar sozinho e poderia parecer mal. Eram seis, incluindo o comandante do gabinete, o fotógrafo municipal e um filmador de ocasião. Eram horas e os escribas da imprensa não apareciam. Era certo que andavam ocupados noutras tarefas. Esperou e amuou, pois tinha decidido as horas e já ninguém respeitava as directivas presidenciais.Olhava para o relógio e esperava por mais fotógrafos e escribas, mas ninguém aparecia. "Se tivesse ido ao Estádio, sempre tirava uma fotografia com o Scollari e o Ricardo", pensou com os botões do fatinho cinza nº 2 que tinha escolhido para a ocasião. "Com o Ricardo, não, ainda pensam que também dou perus e frigoríficos", retrocedeu acabrunhado enquanto olhava outra vez o relógio presidencial. Chamou um servente, mandou distribuir aquela revista de Janeiro que tinha a fotografia com o Figo e dizer aos responsáveis da exposição que alinhassem, que o séquito ia já sair. Já passava da hora e tinha mais uma inauguração para fazer, ainda era obra dos outros mas não importava nada, quem inaugurava eram eles, o sr. vitalino e o seu ego. E lá seguiram poucos e tristes, pois não havia povo para saudar nem comunicação social para mostrar as manitas bem limpinhas e as unhas bem arranjadas. Cumprimento dengoso aqui, sorriso amarelo além, a comitiva passava sem deixar marca nem perder tempo. "Onde andam os artistas? Deixo-os exporem as suas obras na sala de visitas da cidade e nem aparecem?". A pergunta repetia-se debaixo da poupa em permanente, estranhando ausências e carente de veneração e babanços. De repente, surge uma multidão ao fundo. "São eles, são eles" animou-se secretamente. "O meu pobre povo, sairam tarde do trabalho, estiveram no cabeleireiro a esmerar-se, é o momento das suas vidas, parece-me justificado o atraso, afinal vem encontrar-se comigo..." disse ao esbelto efebo que o acompanhava e à auxiliar da cultura. A mole humana aproximava-se. "E os jornalistas, também vêm todos, que bom, que bom" comentou. "Ajeitem as gravatas e as melenas, vamos tirar um retrato, actuem naturalmente" ordenou. Mais um sorriso amarelo, um cumprimento reverente. "Em Outubro, há votos, não se esqueçam de mim" murmurou. Teatralmente, virou-se para cumprimentar as gentes que chegavam, para espalhar o seu charme e tirar uma fotos bem acompanhado. "Oh não, este não, nem pensar..." pensou e fugiu, esgueirando-se por entre o fotógrafo e o filmador para dentro de uma barraca. Uma salva de palmas rebentou na multidão, coroando a atitude mal educada e o gesto de mau perdedor do sr. v(a)itorino. O comandante assistiu cabisbaixo a tudo de longe e tentou remediar os estragos. Mas era impossível, a superioridade numérica dos adversários era insuportável. "Eles são como num rio, nem a polícia toda nos salvava" suspirou com os seus botões. V(a)itorino, vai para longe e deixa Faro ser Capital!

11:33 da manhã
Blogger Português desiludido said...

Boa "observação"!!!Era bom que aqui aparecessem mais farenses a dizer o que lhes vai na alma!
Obr. pelo comentário.
1 Abr
Pedro

12:46 da tarde
Blogger Menina Marota said...

Sorrio... com o comentário anterior...

Um abraço ;)

1:39 da tarde
Anonymous Anónimo said...

This is very interesting site... » »

9:41 da tarde
Anonymous Anónimo said...

What a great site » »

9:42 da manhã

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