sábado, fevereiro 3

"Juntos por Faro"

Com alguma frequência "juntam-se" à volta de blogs locais várias "correntes" que, aparentemente, "lutam em defesa" desses locais! É salutar e denota alguma preocupação pelo que se vai passando na zona! Faro não foge à regra e o "Faro este" também não!
Vem isto a propósito dos vários comentários ao último post, "Que se passa para os lados da Sé?", que mereceu vários comentários, alguns mais "tiros" que comentários, outros denotando alguma "febre partidária", outros ainda revelando algum "endividamento", mas todos "preocupados" com Faro!
É bom que assim seja! Afinal, somos farenses, moramos em Faro, e queremos mais e melhor para a nossa terra! É certo que é muito fácil dizer mal, criticar, deitar abaixo (mea culpa)! Mas, quando se está "ao leme do barco, nem sempre se consegue dar-lhe o rumo pretendido!" Porquê? Porque há "correntes que lhe alteram o rumo, porque há marinheiros que sabotam o equipamento, porque há interesses para que o rumo seja outro, porque o comandante quer comandar sem ouvir os seus subalternos, porque na tripulação há quem queira ver o barco ir ao fundo, e por mais um infindar de pequenos grandes incidentes, ou acidentes, que impedem o barco de navegar correctamente!"
Claro que, "em terra, o Zé Povinho pouco ou nada sabe do itinerário do barco! Sabe-se que saiu dali em direcção a acolá, e mais nada!"
"E assim o barco vai navegando, mal, com todos os inconvenientes que daí advêem"!
Quando toda uma tripulação não trabalha para o mesmo fim, tendo em terra informadores que vão sabotando o bom navegar, não há barco que resista!"
A solução ? "Todos juntos pelo barco"!
A política, uma mal necessário tal como a morte, "onde toca, infecta!"
Os políticos, estão genéricamente "infectados"!"E o Zé Povinho que vive junto destes focos fica contaminado"!
E será que não é possível viver longe destas epidemias? Eu, talvez lunáticamente, ainda acredito que sim! E acredito ser possível juntar o Zé Povinho à volta de um projecto seu, em que o mesmo participe em vez de se limitar a criticar!
O barco já nós temos! Chama-se FARO! Agora é preciso haver um movimento que nos ponha a todos a trabalhar para o bom navegar do mesmo!
Os farenses deslocam-se e vão aplaudir qualquer Marques Mendes, Sócrates, Alegre, Portas, Jerónimo, e mais não sei quantos, "comandantes", que fazem o barco navegar a seu belo prazer! E não são capazes de se unir em volta dum dos seus, um filho de Faro, alguém que conhece bem o nosso mar e que os quer para a tripulação do Barco que é de todos nós? Tenho a certeza que sim! Assim haja alguém que tenha a coragem de pôr de pé um movimento de cidadania local que talvez se possa chamar "Juntos por Faro"! Eu digo, presente!

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se o Pedro iniciar o movimento "Juntos por Faro" conte comigo. Penso que posso dar um bom contributo e acho que esta é uma boa ideia.
AP

9:27 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Juntos por Faro é uma ideia exelente,que poderá levar muito boa gente a pensar.Todavia não tem interesse para muitos mas mesmo muitos,o que se verifica pelos comentários, para eles o que interessa é o Bota Abaixo,falar do beltrano do fulano, e aí sim, ficam satisfeitos descarregam o que lhes vai na alma,o que não podem fazer em casa no trabalho etc..Falar nas costas é facíl,para frente Pedro, Juntos por Faro,é para continuar.

7:31 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Acho mais uma ideia politica, mas pode dar os seus resultados, isto porque todos os que participam neste forum tem os seus objectivos.Não será assim pecaas?

10:14 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Escrevi a reflexão anterior, gostaria de salientar que acho fundamental estes espaços de participação e este é o blog com mais qualidade de participação.Criar um movimento não deverá ser o mais correcto, tomemos os partidos,afinal as estruturas não tem um numero de militantes tão elevado. Deve-se procurar assumir posições e não encontrar subterfugios.Continuação de um bom trabalho, como dizia Aristoteles a politica inicia-se no seio da familia.

10:31 da tarde
Blogger WatchMan said...

Um político é alguém que escolhe como profissão, propor soluções, onde a maioria das pessoas só distingue problemas. Além disso, alguém tem de votar neles...

Talvez por ser ainda novo e por maioria de razão "novo" nestas andanças da política, tenho tido a perspectiva de que se quisermos, podemos forçar as mudanças, fazer acontecer coisas...
A minha história é esta. Escolhi um dos partidos da nossa praça pois achei que dessa forma estaria mais próximo da oportunidade de ajudar nessa mudança. Escolhi aquele que mais tinha que ver com as ideias que eu próprio defendia, tendo entrado em contacto com essa (esta) realidade através de uma juventude partidária. Durante anos não quis saber de fazer parte dos "seniores" tendo aprendido com isso, que nem sempre é possível fazer aquilo que se sonhou, ou sequer aquilo que parece possível fazer no imediato. Aprendi a confiar nalguns instintos e a depender da razão...

Talvez por ainda ser muito novo nestas minhas andanças, considero que ainda preciso de aprender muito... Não receio isso, nem acho que a minha forma de pensar possa cristalizar pois tenho amigos, familiares e pessoas conhecidas em todos os quadrantes da política, incluíndo aquela espécie mais refinada a que se dá o nome de religião...
Acredito, por esta razão, que da mesma forma que todos devemos procurar o nosso(s) espaço de intervenção, devemos também sempre pensar que existe espaço para nós no lado da barricada, onde encontramos os tais "políticos genericamente contaminados".
Termino dizendo que no fundo o que todos queremos (e podemos fazer) é dar um contributo. A forma como o fazemos é que nos distingue.

Não existem só maus políticos. Existem sobretudo maus cidadãos.
Ou seja, não perceber que um político é tão bom ou tão mau quanto a nossa participação cívica o deixa ser, é formalmente equivalente a ser, tal como o mau político, um desleixado, um ignorante, um aberrante, um corrupto ou qualquer outra coisa que se deseje chamar a quem por nossa delegação e mandato, nos governa...

A participação cívica não se esgota nos partidos. Isso é absolutamente certo.

Mas os partidos existem e são a essência da política e da democracia.

Como alguém dizia... "traz um amigo " porque todos não somos demais.

E é mesmo verdade que a política se aprende no seio da família...

12:14 da manhã
Blogger Unknown said...

PEDRO,CONTINUA !O JOSÉ FREIRE CANTA E NÓS CÁ ESTAREMOS PARA CANTAR TAMBÉM. E CONTIGO (MESMO SEM SABER CANTAR) EU CANTO. ABJOS.

2:22 da manhã

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