quarta-feira, março 19

BOA PÁSCOA


O "Sherif" do "Faro Este", em fuga para a serra, deseja a todos uma Boa Páscoa!

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Boa Páscoa!

10:19 da tarde
Blogger Miguel said...

Pecaaas,

Votos de uma Pascoa Feliz ...!
Um abraço da M&M & Cª!

11:07 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Santa e feliz Pascoa pra vocês.

Liliana

12:00 da manhã
Anonymous Anónimo said...

EUA: o ''Big Bang'' financeiro
[Entre a quinta feira das procissões e a sexta feira de paixão, em Sevilha – 21 de Março de 2008]


“Sim, asseguro! No longo prazo, acumulam-se factores de uma crise que poderá levar a economia capitalista mundial – independentemente da capacidade de atenuá-la pelos bancos centrais e organismos de coordenação internacionais – a uma desaceleração destrutiva”
[A. Barroso, in “Rumo a uma desaceleração global?”, em 24de Maio de 2006]


A economia política é uma ciência essencialmente histórica, portanto sempre sujeita a mudanças, sentenciou Friedrich Engels, a qual possibilita captar as principais tendências de relação do perene movimento entre a economia e a sociedade.
Ora, desde 2005, vêm convergindo factores de uma severa crise financeira centrada nos EUA.
Começaram a encher quatro “bolhas”: a imobiliária, a das “commodities”, a dos activos financeiros e a das moedas periféricas (de outros países que se apoiam ou intervém na economia e nas finanças do brutal gigante americano, para o salvarem do descalabro completo).
Associaram-se a “alavancagem” especulativa e o “desfiar” de uma rede global de derivativos (inovações financeiras operantes no futuro), derivativos esses baseados em hipotecas sem garantias de pagamento (“subprime”).
Detonou-se, assim, uma bomba de teor explosivo ignorado. Ou cavou-se um “buraco negro” na órbita do planeta financeiro americano, o qual estilhaça uma miríade de “galáxias”. Tudo isto foi sancionado por bancos internacionais dos mais ricos e dos mais importantes nesse mundo das “finanças internacionais” do ocidente.
Em consequência, o comércio desses derivativos, segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS), já excede hoje os 500 triliões de dólares americanos ou 300 milhões de milhões de euros.
O conhecido “mega-especulador” internacional (escudado nos EUA) Warren Buffet chama a esses derivativos de crédito as “armas financeiras de destruição em massa”.
Mas, só agora, o liberal norte-americano Paul Krugman reclama contra o que já se sabia, cheio de irritação. Diz ele que a injecção, nos primeiros dias deste mês de Março, de 400 biliões de dólares americanos no rodopio financeiro do “gigante louco” aparenta “ser muito dinheiro, mas ainda é pouco, em vista das dimensões do problema”.
Para Krugman, o actual “débacle” “cada vez mais se está configurando como uma das grandes crises financeiras da história”. A decisão crucial do próximo governo norte-americano será, segundo ele, saber “que partes do sistema financeiro socorrer, como pagar as contas para fazer a limpeza da confusão criada e como explicar os seus actos a um público enfurecido”.
Nas contas da “Standard's & Pool's”, em Fevereiro passado, as Bolsas de todo o globo recuperaram 456 biliões de dólares americanos. Porém, nestes dois primeiros meses do ano, o prejuízo soma nada menos que 4,741 milhões de milhões de dólares americanos. E não há mais dúvidas: o estudo do “Wall Street Journal” conclui que, de cinquenta e um economistas entrevistados entre 7 e 11 de Março, trinta e sete (71%) deles afirmaram estarem os EUA em recessão (pelos critérios técnicos dos ianques, bastam dois trimestres consecutivos de índice económico negativo).
Tudo porque os chamados “investidores” (que são aqueles cavalheiros que, em qualquer parte do mundo, vivem à custa do trabalho dos que trabalham) resolveram “abandonar o barco que nem ratos”, não sem – na percepção do risco sistémico – “realizarem lucros em activos emergentes e accionistas, cobrarem dívidas problemáticas e, com o restante, comprarem títulos do Tesouro americano”.
No domingo passado (16 de Março de 2008) o grande banco norte-americano “JPMorgan” anunciou que comprará o rival “Bear Stearns” – entretanto moribundo pela insolvência, sendo o quinto maior banco de investimento dos EUA, no centro da crise de crédito americana. Em consequência, as Bolsas do mundo desabaram.
A crise financeira “vai durar bastante” tempo e terá ''graves consequências”, afirmou, na segunda-feira passada, o director–geral do FMI, Strauss-Kahn. “Não há desconexão” entre países desenvolvidos e emergentes, mas sim um “tempo diferente” na crise, concluiu ele.
Uma vez iniciado o pânico, logo os “parolos e os morcões” – chamados nas nossas televisões, rádios e jornais como analistas, comentadores, especialistas e outras porras mais, que só servem para “chular” àquele que trabalha mais alguns dos seus parcos tostões) passaram a falar em “regulação” financeira. Mas, na verdade, aquilo que é incontornável é que nem FMI, nem BIS, nem mesmo os bancos centrais dos países da esfera norte-americana, sabem o que fazer. Tornaram-se escravos dos mercados da riqueza.
À beira de terem que sair do Iraque mais uma vez derrotados, os capitalistas norte-americanos vão agora começar a vender armas ao Kosovo.
Mas agora é tarde demais: começou a ruína, a qual, na Europa, será tanto maior e mais rápida, quanto nela se conseguir aguentar o capitalismo norte-americano, demasiado abalado pela fraqueza genital das finanças de Estado, operada por sucessivas guerras genocidas de crueldade incomparável, que o Exército americano vai perdendo sucessivamente.
Não é necessário esperarem para ver: basta estarem atentos para ver.

10:28 da manhã
Anonymous Anónimo said...

19 DE MARÇO DE 2008 - 14h25

Descubra quem é o ''pacifista'' dalai-lama


Incensado pelo ocidente como uma figura impoluta, lutadora da paz e da não-violência, o dalai-lama, ou Tenzin Gyatso, está longe de merecer o epíteto de pacifista que a mídia ocidental lhe aplicou nos últimos 50 anos. Aliado há longa data do regime americano, e recentemente de Bush, o dalai-lama não é parte integrante das lutas dos povos pela democracia e a paz mundial.


Por Humberto Alencar



Exilado em Dharamsala, na Índia, onde está à testa de uma comunidade de 120 mil tibetanos, o 14.º dalai-lama é apresentado desde 1959 pelos meios de comunicação como ''um dos maiores defensores da paz no mundo'' e ''líder espiritual''. Seus gestos desmentem esses epítetos.


Em 2003 o ''líder espiritual'' budista passou 18 dias nos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente do país, George W. Bush, e o então secretário de Estado, Colin Powell. Os EUA tinham recentemente estabelecido o Tibetan Policy Act, uma lei que regularizava a ajuda aos separatistas, em 2002.


O que disse e fez por lá revela que o homem que ostenta o título de Prêmio Nobel da Paz, obtido em 1989, age de forma diametralmente oposta ao discurso que mantém.


A Casa Branca não divulgou o teor das conversas, mas a julgar pelas declarações posteriores do dalai-lama, um dos resultados da visita foi sua incorporação à política de guerras preventivas, aspecto central da estratégia agressiva do imperialismo norte-americano na atualidade.


''É muito cedo para dizer se a guerra no Iraque foi um erro'', afirmou, para acrescentar em seguida sua convicção de que é necessário ''reprimir o terrorismo'', sem explicar o que queria dizer com ''reprimir''.


Participação no poder chinês


Em 1954, o décimo quarto Dalai-Lama participou da primeira Assembléia Nacional Popular da China, que elaborou a Constituição da República Popular, tendo sido eleito como um dos vice-presidentes do Comitê Permanente dessa Assembléia.


Na ocasião, pronunciou um discurso afirmando: ''Os rumores de que o Partido Comunista da China e o governo popular central arruinariam a religião do Tibete, foram refutados. O povo tibetano tem gozado de liberdade em suas crenças religiosas''.


Em 1956, o dalai-lama assumiu a presidência do comitê provisório encarregado de organizar a região autônoma do Tibete. As relações entre os governos central e local estavam, portanto, normalizadas.


O conflito ressurgiu quando se cogitou em promover a reforma democrática do Tibete, separando a religião do Estado, abolindo a servidão rural e a escravidão doméstica e redistribuindo a propriedade das terras e dos rebanhos, monopolizada pela aristocracia civil e pelos mosteiros.


Após o exílio, o dalai-lama, cercado pelas forças anti-chinesas e separatistas tibetanos, traiu completamente a sua posição patriótica original. A facção pró-ocidental, aproveitando-se da insatisfação entre lamas e nobres, retomou a ofensiva.


Agitando as bandeiras separatista e religiosa, e apoiada pela CIA cada vez mais desinibidamente, como hoje se reconhece, essa facção fundou uma organização política, a ''Quatro Rios e Seis Montanhas'', e uma organização militar, o ''Exército de Defesa da Religião'', e iniciou em 1956 ataques armados a funcionários e prédios públicos, a obras de infra-estrutura e até mesmo a tibetanos que apoiassem o movimento democratizador.


Como reencarnar estando ainda vivo?


Traindo seus princípios religiosos, em novembro passado, o dalai-lama propôs que, em vez de esperar que os sábios religiosos encontrassem a próxima encarnação após sua morte, ele escolhesse sua própria encarnação. Geralmente, depois da morte do dalai-lama, autoridades budistas tibetanas, orientadas por sonhos e sinais, identificam uma criança que vai substituir o líder morto.


Para impor seu método e estabelecer uma linha sucessória segura para os separatistas, o dalai-lama propôs então um ''referendo'' entre os budistas tibetanos sobre mudar ou não o atual processo de reencarnação de modo que ele pudesse ter influência na escolha de seu sucessor. A idéia não foi bem recebidas pelos budistas, porque contraria a lógica religiosa: como encontrar a alma de alguém em outro corpo, se você ainda não desencarnou?



Anti-desenvolvimento


O governo central da China inaugurou em 2006 a maior ferrovia do mundo, ligando o Tibete ao resto do país. A ferrovia custou 4,1 milhões de dólares e atravessa o platô tibetano para ligar Lhasa aos centros econômicos da China.


A ferrovia é uma ferramenta vital para a economia tibetana, a mais pobre da China, mas o dalai-lama e os separatistas consideram a estrada de ferro uma ''ameaça''. Alegam que a ferrovia trouxe ''novos ocupantes'' e é um meio de ''roubar'' as riquezas naturais do Tibete.


Desde 1985, o Tibete é uma ''zona de turismo livre'', substituindo o '' turismo acompanhado'' que vigorava até então, a ferrovia veio apenas aumentar o desenvolvimento econômico local.


Esta semana, Tenzin Gyatso lançou pela mídia um apelo vazio para que a ''comunidade internacional'' investigasse o que chamou de ''genocídio cultural'' no Tibete, após a violência perpetrada nas ruas de Lhasa por monges e seus seguidores.


O ouro de Washington


De acordo com o historiador americano Jim Mann, citado pelo site Global Research, ''durante os anos 1950 e 1960, a CIA apoiou ativamente a causa tibetana com armas, treinamento militar, dinheiro, apoio aéreo e todo o tipo de auxílio''. Além de Mann, outro estudioso das ações da CIA na Ásia, Michael Parenti, fez recentemente a seguinte observação:


''...nos Estados Unidos, a Sociedade Americana Por uma Ásia Livre, uma fachada da CIA, propagandeou ferozmente a causa da resistência tibetana, com o irmão mais novo do dalai-lama, Thubtan Norbu, tendo um papel ativo nessa organização. Outro irmão, também mais novo, do dalai-lama, Gyalo Thondup, estabeleceu uma célula de operação de ''inteligência'' com a CIA em 1951 (embora o apoio oficial da agência tenha sido estabelecido somente em 1956). Mais tarde, essa célula foi treinada e transformada em uma unidade de guerrilha da CIA, tendo seus recrutas sendo lançados por pára-quedas no Tibete''.


De acordo com documentos abertos pela inteligência americana no fim da década de 1990, revelou-se que o movimento tibetano no exílio recebeu cerca de 1,7 milhão de dólares por ano, na década de 1960, para operações contra a China, enquanto 180 mil dólares anuais eram pagos regiamente ao dalai-lama.


Em 1969, entretanto, o apoio secreto pela causa tibetana foi interpretado pela CIA como infrutífero, e a agência de espionagem decidiu retirar a ajuda aos ''revolucionários'' tibetanos.


No entanto, a ajuda monetária anual ao ''pacifista'' dalai-lama perdurou até 1974, quando Nixon normalizou as relações com a China. O presidente que lhe sucedeu, Gerald Ford, encerrou o envolvimento da administração americana com os exilados tibetanos, em um novo contexto da estratégia americana para a Guerra Fria.


A fase seguinte do relacionamento entre Estados Unidos e o dalai-lama e os seus apoiadores foi direcionar a opinião pública mundial a considerar o Tibete como uma questão de direitos humanos, em um engajamento político contra a China.


Em 1979 a relação entre regime americano e dalai-lama sofre uma nova modificação, com o ''pacifista'' obtendo um visto de entrada nos EUA sob a administração Carter. A ''causa tibetana'' encontra então novos patrocinadores, com representantes do congresso americano trabalhando em conjunto com os separatistas tibetanos para enfocar a atenção dos governos seguintes e do resto do mundo na ''questão tibetana''.


Nos dias de hoje, a ajuda financeira e política aos exilados tibetanos parte de um poderoso braço da CIA, a National Endowment for Democracy, organismo criado a partir de 1984, sob a administração Reagan, e que patrocina e subsidia movimentos pró-americanos ao redor do planeta, como os que recentemente derrubaram os governos da ex-Iugoslávia em 2002, Geórgia em 2004 e Ucrânia em 2005.


O trabalho da NED, desde a década de 1990, é propalar os discursos e ações ''pacifistas'' do dalai-lama ao redor do planeta.






Referencias (em inglês)



Mann, J. “CIA Funded Covert Tibet Exile Campaign in 1960s.” The Age (Melbourne), 16 Sept. 1998. 21 Jun. 2007. http://listserv.muohio.edu/scripts/wa.exe?
A2=ind9809c&L=archives&P=14058.


Parenti, M. “Friendly Feudalism: The Tibet Myth (Updated).” Jul. 2004. 21 Jun. 2007. http://www.michaelparenti.org/Tibet.html.


Mann, J. “CIA Funded Covert Tibet Exile Campaign in 1960s.” The Age (Melbourne), 16 Sept. 1998. 21 Jun. 2007. http://listserv.muohio.edu/scripts/wa.exe?
A2=ind9809c&L=archives&P=14058.


Salopek, P. “The CIA’s Secret War in Tibet.” Seattle Times, 26 Jan. 1997. 21 Jun. 2007. http://www.timbomb.net/buddha/archive/msg00087.html.


Reagan, R. W. “Address to Members of the British Parliament.” Ronald Reagan Presidential Library, 8 Jun. 1982. 21 Jun. 2007. http://www.reagan.utexas.edu/archives/speeches/1982/60882a.htm.



Robinson, W. I. and J. Gindin. “The Battle for Global Civil Society.” Venezuelanalysis.com, 13 Jun. 2005. 21 Jun. 2007. http://www.venezuelanalysis.com/articles.php?artno=1477.



Barker, M. J. “Taking the Risk Out of Civil Society: Harnessing Social movements and Regulating Revolutions.” Refereed paper presented to the Australasian Political Studies Association Conference, University of Newcastle 25-27 September 2006. 21 Jun. 2007. http://www.newcastle.edu.au/school/ept/politics/apsa/
PapersFV/IntRel_IPE/Barker,%20Michael.pdf.



Sussman, G. “The Myths of ‘Democracy Assistance’: U.S. Political Intervention in Post-Soviet Eastern Europe.” Monthly Review, Dec. 2006. 21 Jun. 2007. http://www.monthlyreview.org/1206sussman.htm.


Barker, M. J. “A Force More Powerful: Promoting ‘Democracy’ Through Civil Disobedience.” State of Nature, Mar. 2007. 21 Jun. 2007. http://www.stateofnature.org/forceMorePowerful.html.




Robert, P. “Tibet Information Network Closes as Funds Dry Up.” Tibet Information Network, 13 Sep. 2005. 21 Jun. 2007. http://www.phayul.com/news/article.aspx?id=10679&t=1&c=1.

10:35 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Excelente blog este... sempre de enaltecer quem faz algo pela nossa soCIeDADE que bem precisa de quem a defenda! Vamos a ver se um dia destes nao acontece aquilo que "receamos" ha ja algum tempo: acordar uma manha e a capital ser em Portimao! Boa Pascoa para todos!

3:02 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Pedro, recebe as amêndoas... em http://ssebastiao.wordpress.com

11:18 da manhã
Blogger Camila said...

Costumo vir aqui muitas vezes visitar o meu conterrâneo.

Mais do que as amêndoas, decidi deixar-lhe uma lembrança.

Está aqui guardadinha:

http://img527.imageshack.us/img527/9210/faroestean8.jpg

Jokas

12:02 da manhã

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