domingo, junho 1

Dia Mundial da Criança

"O melhor que existe no mundo são as crianças"!
Esta frase de Fernando Pessoa é indesmentível e inquestionável!
Mas, quantas crianças morrem por dia à fome? E o que é que nós fazemos? Nada!
Deixamos morrer o melhor que existe no mundo e não fazemos nada!?
Nem nos lembramos desta tragédia!
Porquê? Porque se passa longe da nossa porta! Mas, em Portugal já há fome...
E o que reserva o futuro para as crianças portuguesas?
É preocupante mas vamos "fingindo" que não sabemos de nada!
Não me preocupa o meu futuro, até porque já vivi muito!
Mas o futuro das nossas crianças é sombrio e não se vislumbra nada que nos leve a pensar que irá melhorar!
"Somos um país metido num beco sem saída"!

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O capitalismo não trata da fome nem dos constrangimentos sociais; a sua função é multiplicar o capital financeiro; (actualmente o capital financeiro (especulativo) é 100 vezes maior que o capital produtivo). Entendamo-nos: para o capital levar alimentos para África é um custo onde não encontra contrapartidas. A única maneira que ele (capital) tem de fazer alguma coisa é emprestar dinheiro para os governos africanos (e outros do terceiro mundo) e de seguir contrapor medidas económicas de baixos salários com, se possível, produção muito elevada (os ténis da Nike saem das fábricas da Indonésia a menos de 1 euro o par mas a Nike é Americana e os lucros vão todos para … já se sabe; a alternativa dos trabalhadores que fazem sapatos Nike é o desemprego e mais fome; quem diz a Nike diz muitas outras). Ou seja a receita é emprestar dinheiro com altos juros para depois aprisionar os governos africanos (e outros) aos Bancos e empresas dos países ditos evoluídos. Desta maneira os novos governos vão ficando permanentemente atados às dívidas que vão contraindo com o FMI e o Banco Mundial. Decididamente acabar com a fome, por agora não! Só no dia em que isso der lucro. O capital não brinca em serviço. Esta ladainha de vamos lutar contra a fome é para inglês ver. E sabe-se que em Portugal já temos 10% da população a passar fome. As pessoas não querem esmolas. Querem integração, trabalho e salários justos.

7:31 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Esta é a dura verdade!
Enquanto a fome não der dinheiro, continuam a morrer aos milhares todos os dias!

7:38 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Um comentário á séria o anónimo, ( o que é pena). Andaram a divulgar fotos do holocausto com muita indignação o que é justo e natural, só que de aqui para frente os holocaustos vão ser diários e o n.º de mortos não vai ter nada a ver com 6 milhões, será isso por ano. A outra diferença é que estes novos holocaustos são motivados por dirigentes de democracias e não por ditadores. É sempre muito mais dificil combater a democracia que a ditadura, já não virá nada de bom. A democracia foi inventada pelos gregos assente na existência de escravos, de outra maneira não funciona, o grande designio destas democracias é a escravatura, e já falta pouco. O comudismo mata.

Fanan

1:15 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Vida Alegre

Mote
Vida alegre, quem a tem,
Ainda hoje, é uma riqueza
Sendo pobre vive bem
Do que o rico com tristeza.

I
Já deviam reparar,
Quando a miséria consome,
Descalços, rôtos, com fome,
Passam a vida a cantar;
Todos os dias a penar
Por este mundo ao desdém,
Sem carinhos de ninguém
Na mais bonita harmonia,
Cantando com alegria
Vida alegre, quem a tem.

II
Não se importam de sofrer
Essas pessoas bondosas
Para elas tudo são rosas,
Espinhos que possam ter!
Passam bem, mesmo sem ver
Um bom almoço na mesa,
Juntos a calma e frieza
Como alguém já tem previsto
Quem passa bem, sofrendo isto,
Ainda hoje é uma riqueza.

III
Qualquer coisa lhe sobeja,
Andam livres de ilusões,
Governam-se com uns tostões,
Andam livres da inveja;
O que esta gente deseja
É ganhar algum vintém.
Só saúde lhe convém
A esse pobre infeliz,
Em qualquer cantiga diz
Sendo pobre, vive bem.

IV
Com tão boa protecção
Esse pobre é sempre forte,
Desgraça para ele é sorte
Já de rastos pelo chão;
Tendo um bocado de pão
Já é ter grande beleza;
Canta o fado à portuguesa
Vai a toda a brincadeira,
Tem mais dinheiro na carteira
Do que um rico com tristeza.

- Francisco Dias Bexiga

4:36 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Seria melhor que o sr.ministro da economia evitasse tantas inaugurações e, na alternativa, não enviasse o sr. secretário de estado do turismo aqui ao Algarve, inaugurar um hotel do pai...
Não é um tema já"explicado"..,é um tema candente!
A opinião que exprimo é a seguinte:
1.É imoral, mesmo neste regime dito..qualquer coisa,não quero ofender conceitos.
2. Este secretário de estado, madeirense, é o protagonista oficial da campanha turística ALLGARVE...
3.Se fôr para alguém facturar mais, seja o que fôr, no nível do estado,lamento a despesa.
4. Se fôr para incrementar resultados turísticos, este senhor esqueceu a Madeira, 2ª fonte desta indústria.
5. Neste sentido, proponho a esse cidadão madeirense, agora no governo, que já agora, gaste mais uns milhões na promoção desse 2º centro de turismo português.
6. Tal promoção terá seguramente e dentro do mesmo critério, de criar uma nova marca comercial para a Madeira. Dentro do mesmo raciocinio... que utilizou para o Algarve.
7. Proponho a marca: MADDIEIRA.
Ler-se-á assim melhor em inglês.
8. Este algarismo é o símbolo da sorte na China...
Assim, se o Estado economizasse essas verbas promocionais quer para o All.garve, quer para a Maddi.eira e atribuisse esses montantes para tirar a fome da rota das crianças, todos agradecemos. As crianças, o turismo e a nação, penso eu..

7:18 da tarde
Blogger Unknown said...

Ah! gand'a Marceano.
Um abraço.
ROGÉRIO BARROSO

11:09 da manhã

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