domingo, outubro 19

Menos um !

Tudo indica que Santana Lopes já tenha "tacho" garantido, sendo o candidato do PSD à Câmara de Lisboa!
Quer isto dizer que um dos nomes que em determinada altura era apontado para a Câmara de Faro, já não será!
Assim, risca-se um dos falados candidatos PSD, facto que o "Faro Este" sauda!
Mas a lista é extensa!
Mendes Bota, apesar de contestado internamente por alguns "amigos" da concelhia de Faro, continua disponível! A Presidenta é que não vê com bons olhos esta candidatura!
Macário Correia que reune largo consenso, quer internamente, quer de elementos não afectos ao partido, ainda não deu qualquer sinal de disponibilidade! No entanto, se Ferreira Leite o indicar, está disponível para trocar Tavira por Faro!
É que Faro é capital de distrito (não se nota mas é)!
Na perspectiva do "Faro Este" é de todos os candidatos que se perfilam o que poderá retirar a Câmara ao PS.
Eldérico Viegas para não continuar como candidato de segunda, sempre à espera, "empinou-se" e deverá ir para a região de Turismo!
Villas Boas tem sido falado sempre que há eleições autárquicas, mas pelos vistos já "perdeu a validade"!
José Vitorino ainda tem alguns seguidores que garantem que ele será o candidato PSD o que a acontecer seria o descrédito completo do PSD/Faro!
Também se fala em Fernando Santos (ex administrador do Estádio Algarve), David Santos e Gomes Ferreira, mas parece não reunirem consenso interno!
Tudo indica portanto que entre Macário Correia e Mendes Bota sairá o candidato PSD à nossa Câmara!
Quando em vários distritos e concelhos já são conhecidos os candidatos, em Faro, o silêncio é profundo!
Há quem diga que o silêncio é a alma do negócio, mas neste caso, cada dia que passa é permitir a cimentação de quem está no poder! E o PS agradece!

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De há uns anos a esta parte tenho desconfiado que a capital do Algarve é Portimão... Porque será?

César

9:17 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Santana Lopes para Faro..disse-se-se..seria como o Socrates, futuro para Faro..
Essa gente anda noutros níveis.
Nos niveis do poder real.
Faro, nesse nivel?
Oxalá aí estivesse.
Mas não está.
Há pelo menos 100 municipios mais importantes que Faro.
Como poderiam, essas gentes, descer tanto ??
Sonhos, sonhos.

Também não fariam melhor.
Mas o poder, ah !!
Mas o poder..

Nunca continuaria por Faro.
Nunca passará por Faro.

Continuaria sim pela Região Autónoma do Algarve.
Assim já haveria orçamento e poder para que tais personagens se se interessassem.
O resto serão sonhos de cinderela..

Não será porque viessem fazer melhor ou pior.
Viriam, apenas, gozar connosco.
E usufruir, nessa continuidade, do poder que hoje detêm.
Ou não?

Porque para virem para cá, presidentes, terão de alterar a Constituição.
Quereriam dividir o que já têm na mão?
Utopias..

1:47 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Quem é que acha que internamente querem o macário? Tira essa da cabeça Pedro.

10:14 da manhã
Blogger Português desiludido said...

Pessoalmente já alguns militantes do PSD e até com cargos no partido me disseram que viam com bons olhos a candidatura de Macário!
Até o meu Amigo Ramos diz isso!
Abr
Pedro

2:56 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Concordo com o Pedro.
É o único PSD capaz de vencer Apolinário.

4:11 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Concordo com o Pedro.
É o único PSD capaz de vencer Apolinário.

4:11 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Pedro,
Dirigentes do PSD Faro? Se o Ramos quisesse que ele fosse candidato tinha-o convidado e tinha-o apoiado para a distrital, em que apoiou o Bota.

4:39 da tarde
Anonymous Anónimo said...

eu também apoiaria e sei de mais que o fariam ao Sr Macário.

Fez muito por Tavira com os recursos que tinha, de certeza que faria o mesmo ou melhor por Faro!

5:52 da tarde
Anonymous Anónimo said...

De todos os nomes falados não há duvida que o Eng. Macário é o que pode fazer um bom trabalho em Faro!
Eu votaria nele!

7:04 da tarde
Anonymous Anónimo said...

quem é o Sr Santana Lopes a Faro para vir cá mandar? que fez ele por Lisboa que seja de valor? deixou a divida enorme está certo.. mas isso também já temos nós por cá...

7:07 da tarde
Blogger Unknown said...

GARANTIAS DO ESTADO AO SISTEMA FINANCEIRO

[Rogério Barroso - segunda-feira, 20 de Outubro de 2008]

«O que o governo quer com este orçamento - a obrigação do Estado - é ajudar as pequenas e médias empresas e os empresários!».
José Sócrates proferiu estas palavras à frente das câmaras das televisões, na véspera da apresentação, na Assembleia da República, do Orçamento de Estado para 2009.
Com estas palavras – que não são mais que a expressão ultra-acabada da hipocrisia política, super-aperfeiçoada do cinismo pessoal, hiper-retocada da maldade consciente e voluntária –, o primeiro-ministro apenas fala verdade.
Ele bem quer que estas palavras representem, para o comum dos cidadãos, expressões demonstrativas de que ele, e o seu governo, apostam na salvação histórica da pátria e na elevação social do povo. Aliás, quem anda nestas coisas da política, ou está atento a ela, bem sabe que a maioria do povo até ouve e grava estas palavras como tal, sem se esforçar por fazer qualquer análise etimológica (isto é: fazer por descobrir simplesmente o quer dizer cada uma das palavras do dito), sem necessidade de qualquer esforço de crítica epistemológica política (isto é: sem necessidade, sequer, de saber, por exemplo, o que é que se esconderá por detrás de tantas “boas intenções”).
Na realidade, o que José Sócrates acha é que o Estado, que saca milhões e milhões do bolso dos cidadãos, tem como obrigação, não a criação das condições de bem-estar colectivo de todos esses cidadãos, mas – com o valor desse saque – ajudar as “pequenas e médias empresas” (esta expressão é fantasiosa, foi habilmente instalada na cabeça de muitas pessoas, mas não quer dizer rigorosamente nada de concreto – e, o que é mais!, ajudar «os empresários».
José Sócrates fala ainda mais verdade quando quer ajudar empresas, mas apenas as que são pequenas ou médias. As grandes empresas, ele não menciona. Em sua substituição, quer apenas ajudar os seus donos («os empresários»). E estas ditas grandes empresas são logo as que mais empregados têm, como é o caso do Estado.
Não há problemas para a consciência desta gente em deixar cair essas empresas não pequenas nem médias, em deixar que a sociedade corra o risco da tragédia que é o desemprego, e da tragédia maior ainda que é o seu avolumar. Mas há a preocupação, na sua consciência, em ajudar os seus donos.
P’ra esta gente da governação e arredores basta que esteja garantido o “seu” que, como todos sabemos, não é nada pequeno, além de ser totalmente imerecido.

*

E a socrateana verdade é tão verdade, como é verdade que a Lei nº. 67-A/2007, de 31 de Dezembro (que aprovou o Orçamento de Estado para o presente ano) não contemplava – como é óbvio, mas também como se pode verificar, contemplando o n.º 1 do art.º 105.º do mesmo diploma – a quantia de vinte mil milhões de euros que o Estado é obrigado a pôr à disposição do «Sistema Financeiro», por vontade da camarilha governamental – Entra Zé!, que ‘tás àgradar!!! -.
De facto e de direito – e de uma forma de duvidosa constitucionalidade – a Assembleia da República, com os votos dos deputados dos partidos derivados da Acção Nacional Popular e da União Nacional (PS, PPD/PSD e CDS/PP), alterou o mencionado preceito da lei do Orçamento de Estado para 2008, para aumentar o limite ali previsto de mais vinte mil milhões de Euros [ver art.º 10.º da Lei n.º 60-A/2008, de 20 de Outubro].

*

Há dias atrás, numa das minhas crónicas, manifestava eu muitas dúvidas acerca das figuras concretas que o governo e os proprietários do «sistema financeiro» apregoavam nas suas longas loas de mentiras para adormecer o povo.
Contribuindo para a confusão a instalar na cabeça dos cidadãos - necessária para a subsistência dos figurões do poder - os subservientes informadores do sistema, ditos jornalistas, comentadores, analistas e paineleiros do regime, até anunciaram, dias atrás, que «os bancos já estão a utilizar as garantias do Estado», o que só podia ser aldrabice, claro!. Basta atentar no n.º 1 do art.º 3.º da Lei n.º 60-A/2008, de 20 de Outubro, onde se estabelece que «A assunção das garantias (…) apenas pode ser realizada de acordo com (…) a presente lei (…).». E em boa verdade vos digo: a presente lei só entra em vigor amanhã.
Mas agora, já de posse dessa lei, hoje mesmo publicada em Diário da República, podemos tirar algumas dessas dúvidas.

*

Primeiro que tudo, saibamos que esta lei é decretada pela Assembleia da República, com os votos favoráveis do PS, do PPD/PSD e do CDS/PP. É bom que tenhamos isto bem presente, para mais tarde, quando começarem a chegar os resultados do desastre, o povo não pôr as culpas na democracia ou no 25 de Abril, e saber, de olhos fechados, em que direcção deve apontar [ver preâmbulo da Lei].
Esta lei estabelece uma possibilidade de o Estado Português, por si só, ser responsabilizado pelos credores do «sistema financeiro» português, quando as pessoas ou empresas que compõem este sistema não cumprirem com os contratos - exemplificativamente de empréstimo de dinheiros entre bancos - que estabelecerem com quaisquer terceiros – quer seja por esses capitalistas nacionais não poderem, como por não quererem, como por gamarem e abalarem a fugir para umas quaisquer Ilhas Caimão. O Estado português obriga-se tanto em contratos futuros como nos já existentes, o que é um autêntico regabofe, uma espécie de - neste caso - bodo aos ricos [ver art.º 2.º do diploma].
O tão falado «Sistema Financeiro» é legalmente preenchido – sabêmo-lo agora - pelos bancos, pelas sociedades financeiras e pelos prestamistas, desde que qualquer destas instituições tenha sede em Portugal [ver art.º 2.º do diploma, in fine].
Chamo já a atenção para o facto de esta disposição violar as normas europeias da livre concorrência, bem como os tratados GATT e outros firmados pelo Estado português, exemplificativamente com os Estados Unidos da América e com outros países. No que diz respeito à União Europeia, o disposto neste artigo da lei pode vir a ser declarado nulo, com efeitos retroactivos.
Mas acresce ainda um problema de descarada ilegalidade, face ao disposto no n.º 2 do art.º 1.º da Lei n.º 112/97, de 16 de Setembro, expressamente citada e consagrada no diploma em apreço [ver art.º 9.º do diploma].

*

Os bancos, as sociedades financeiras e os prestamistas que tiverem interesse em que o Estado português possa vir a pagar por eles as dívidas que contratarem com terceiros, devem manifestar esse desejo junto do Ministro das Finanças, que pode delegar as competências que tem no âmbito desta lei. No entanto, essa reclamação deve ser apresentada, por igual, ao Banco de Portugal e ao Instituto da Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P., que, a seguir, a encaminharão para o tal ministro (que guerras haverão no seio das “quintinhas” do poder, para que os financeiros sistemáticos tenham que apresentar os seus expedientes a duas entidades do Estado? – mas, como contrapartida, os financeiros sistemáticos têm a possibilidade de usar as garantias quando e como quiserem [ver o n.º 2 do art.º 5.º do diploma]).

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Por outro lado, visto já o facto de as garantias do Estado cobrirem dívidas anteriores ou futuras, e não fixando a lei qualquer prazo para termo da aplicação da presente lei, deve ficar bem anotado que os sistemáticos financeiros vão dispôr indefinidamente, para todo o sempre, per seculum seculorum, dos bens e dos valores do Estado português (actualmente dito como sendo do Povo e dos contribuintes) para não terem que pagar os seus calotes.
O governo dará nota à Assembleia da República dos nomes dos beneficiários e dos valores destas operações, mas apenas na Conta do Estado (coisa que, anteriormente, já têm passado muitos anos sem ser discutida no parlamento) [ver art.º 7.º do diploma]. De seis em seis meses, o Ministério das Finanças dará conhecimento à Assembleia da República das concessões de garantias, mas apenas das que tenham sido praticadas no âmbito do «sistema financeiro» [ver n.º 3 do art.º 6.º do diploma].

*

Esta lei, para poder ser eficaz, ainda vai ser regulamentada pelo Ministro das Finanças, o qual utilizará uma portaria, que não tem que discutir com ninguém (abençoada democracia!).
As garantias prestadas pelo Estado português têm natureza pessoal, ou seja: é a pessoa colectiva de direito público «Estado Português» que vai responder, inclusivamente (dada a natureza pessoal) de forma criminal, razão pela qual a fuga para quaisquer Ilhas Caimão só poderá ser útil para que os figurões do capitalismo financeiro não sejam julgados em associação criminosa com o Estado.

AGORA, O ZÉ POVINHO JÁ PODE FAZER UMA IDEIA DAQUILO EM QUE OS SEUS VOTOS O METERAM!

7:15 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Gomes Ferreira candidato? Já não basta o marasmo no Farense? E depois também se acabava com a questão de que o Vitorino é que não quis fazer nada pelo Clube...

Ass. Censurado

10:01 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Santana Lopes em Faro seria pior do que as Invasões que a cidade de Faro teve ao longo da sua História.
Um Farense Convicto.

9:50 da manhã
Anonymous Anónimo said...

http://sondagemfaro.blogspot.com/

10:54 da tarde

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