sábado, fevereiro 7

COMO FAZER SUA CAMPANHA

Encontrei este texto brasileiro que com alterações minímas serve bem para Portugal!
Seria bom que os candidatos autárquicos, e não só, seguissem algumas das propostas deste texto!



COMO FAZER SUA CAMPANHA

"No meio da escuridão há uma luz"

Se você deseja ser um político sério de carreira, sua tarefa principal é agir com seriedade e profissionalismo.
Não seja amador e irresponsável como a maioria dos políticos portugueses, que compram votos e gastam verdadeiras fortunas para se elegerem e depois se envolvem com corrupção para recuperar o investimento feito na campanha.
Uma Campanha política deve ser realizada de forma profissional.
Este texto tem o objetivo de incentivar aos novos políticos a se profissionalizarem para que o Portugal possa entrar numa nova etapa, a etapa do profissionalismo político.
A política antiga, amadora, corrupta, grupista e mesquinha está com os seus dias contados.
O povo português já não tem as mesmas aspirações aos sonhos que tinha no passado.
A realidade, a vida doída, o cotidiano sofrido e as mazelas do passado político, transformaram o sentimento e o pensamento do cidadão. Hoje o eleitor aspira ser um cidadão respeitado e levado a sério pela classe política.
Quem não se enquadrar nessa visão estará rapidamente fora do cenário político de Portugal, ou será facilmente alvo de escândalos.
O começo de todo o trabalho profissional é pautado por uma criteriosa análise de seus objetivos e das dificuldades a serem enfrentadas, para realizá-lo.
Após esta etapa, vem a montagem de toda a estratégia para execução de cada etapa para que cada objetivo possa ser alcançado em seu tempo.
Daí em diante, parte-se para a escolha da equipe que será necessária para que a tarefa seja executada. Tudo isso deve ser levado com muita seriedade e profissionalismo. Cada etapa tem que ser executada com a consciência de que se uma tarefa falhar todo o projeto estará seriamente comprometido, e por tanto, fadado ao desastroso insucesso.
A escolha da função
A função a ser escolhida tem que estar diretamente ligada a sua capacidade de execução. Se você tem capacidade para ser Vereador e se dispõe a candidatar-se ao cargo de Presidente, estará perdendo tempo e jogando o dinheiro de seus colaboradores fora. Se você tem capacidade para ser um Presidente da Câmara e se candidata ao cargo de Deputado, também estará perdendo o seu tempo e jogando os preciosos recursos financeiros fora. Digo isto, mesmo que consiga ser eleito, porque passará o período do mandato sem nada fazer e isto destruirá sua imagem política junto a população que o elegeu, além do enorme tempo perdido.
Nem tudo é dinheiro
Há coisas na vida que não são compráveis, coisas como: caráter, honestidade, amizade sincera, amor, objetivo e fidelidade.
O cidadão de hoje, quer que seu representante político tenha estas qualidades porque já está cansado de sofrer. A classificação da cidadania tem crescido de tal forma que, hoje se pode afirmar que a cidadania está em ascensão em Portugal. Na classificação posso afirmar que, cidadão é uma classe de pessoas que encontra-se em franco crescimento nos dias de hoje.
A maioria dos eleitores querem ser cidadãos respeitados. Alguns com muita dificuldade, outros com alguma ajuda e outros por conscientização pessoal. Mas hoje, são poucos os que aceitam a continuidade do desrespeito e da exploração em Portugal!
Há grande quantidade de escândalos envolvendo políticos na história de nosso país, juntamente com as mazelas causadas pelo sofrimento da vida cotidiana do nosso povo gerado pela falta de emprego, mudanças bruscas de moeda, perdas salariais, criação de leis opressoras, falta de estrutura na saúde, deteriorização do sistema de educação, desgaste das polícias, entre outros tantos problemas que afligem o eleitor, tudo isso tem contribuído para que o País gerasse em seu povo uma revolução interior.
Essa revolução não tem como ser contida, porque ela não é visível nem tocável. É milhares de vezes mais forte do que uma revolução armada, porque ela altera o curso da história sem que seja percebida, mas perpetua sua alteração no comportamento da nação de forma irreversível.
Os números devem ser trabalhados com atenção
Se analisarmos o perfil de cada candidato eleito nas urnas, em eleições passadas, iremos traçar com facilidade o perfil das expectativas da população daquela região, e assim, pode-se planejar a maneira de abordagem para aquele tipo de eleitor.
Traçar a estratégia de uma campanha é antes de tudo conhecer os números e anseios da população. Os números servem de base estratégica em todo o tempo da campanha. Desde o princípio da pre-campanha até o fim que são as urnas. Esquecer ou desprezar qualquer um deles é cometer suicídio eleitoral.
Cada um da equipe deve saber sua função
Uma equipe de campanha deve ser coerente em todo o tempo para com o objetivo da campanha e trabalho do candidato. Numa equipe de campanha eleitoral não pode haver disputas pessoais, pois não há espaço para isso. Por tanto, é necessário que a equipe tenha consciência das responsabilidades e de seus afazeres. Deve-se definir o espaço de cada um antes da pre-campanha. Um organograma com funções bem definidas e um fluxograma de todo o sistema de trabalho podem ajudar muito, tanto no período da pre-campanha e da campanha quanto depois das eleições.
Estes são alguns princípios para vencer as eleições!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Excelente associação:
Merda - Penico

Nada mais certo para a política portuguesa, nomeadamente no actual momento

7:56 da tarde
Anonymous Anónimo said...

A esta hora o nosso bondoso candidato que vem de Tavira ( que luxo) já está lendo a saborosa prosa que lhe assenta como uma luva. Não só a ele claro! Há mais gente por aí
que deve ler o documento em questão.
Parabéns e viva a DEMOCRACIA! Luis

12:13 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Muito interessante estes mandamentos do Brasil que se podem aplicar por cá. Mas cá também há novas:Numa semana em que alguns esperavam que o país estivesse a discutir se deveriam haver eleições antecipadas ou se o PS deveria indicar outro primeiro-ministro, somos surpreendidos, ou talvez não, por sondagens que sugerem que deve ser o PSD a mudar de líder enquanto é tempo. Conspiração ou não, o Caso Freeport não resultou na demissão de Sócrates.
Entretanto, as suspeitas de que as fugas ao segredo de justiça tiveram um alcance que vai muito para além levou muita gente a recear que o caso esteja a ser investigado e o próprio Expresso veio assegurar, em editorial, que não esteve envolvido em qualquer manobra: «Por isso, além do material que publicámos, temos material que recusámos publicar, ou por não estar devidamente confirmado através do cruzamento de fontes, ou por não estar suficientemente documentado, ou, ainda, por nos parecer proveniente de pessoas cuja motivação poderia não ser o simples esclarecimento e informação, mas antes espalhar boatos ou meias-verdades. ». Isto é, a própria direcção do Expresso diz que houve pessoas que tentaram espalhar “boatos e meias-verdades” e cuja intenção poderia “não ser o simples esclarecimento e informação”. Nunca um jornal foi tão longe ao denunciar a existência de manobras duvidosas. Que tudo se esclareça para bem da Democracia - Gil

4:51 da tarde

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