quinta-feira, setembro 3

Faro - Dia da Cidade

Celebra-se na próxima segunda-feira, dia 7, mais um dia da Cidade de Faro !
Se outros motivos não houvera, o facto de ser feriado, já nos dá algum prazer, ainda por cima a seguir a um fim-de-semana !
O programa, com base na cultura e na música, é o que é, tal como .... Faro é Faro!
Parece-me pouco ambicioso, cinzento, sem nada de especial!
Se compararmos com a grande maioria das cidades do Algarve, o dia do municipio fica a milhas de distância!
Talvez questões orçamentais não permitam fazer mais até porque se tem gasto uma fortuna em "outdors"!
No que a mim diz respeito, a inauguração do monumento aos Combatentes, é o acto mais elevado destas comemorações!
No entanto, estes monumentos são de uma cretinice chocante, homenageando com estátuas os Combatentes e deixando-os a vegetar, os que ainda restam, sem qualquer tipo de apoio social ou material !
Já aqui me manifestei sobre o tratamento dado aos que fomos parar às ex-colónias, para defender a Pátria, cumprindo o mais alto designio de cidadania!
Pois, os que lá estivemos, passamos a ser após o 25 de Abril de 1974, os traidores ao serviço do colonialismo!
Os que fugiram para França, Itália e outros países, por medo, e apenas medo, que nunca por esclarecimento político, acabaram por ser os heróis, recebidos com pompa e circunstância!
É talvez das páginas mais negras do 25 de Abril!
E nunca nenhum governo teve até hoje, a coragem de olhar para os antigos combatentes e dar-lhes aquilo que deveria ser um direito:
- Regalias sociais, apoio à medicamentação, reforma antecipada, etc.,etc., etc.,.
Em todos os países civilizados do mundo, quando a sua juventude é chamada para defender a Pátria, passa a ter o tratamento digno de um combatente!
Em Portugal essa juventude passou a ser secundarizada em deterimento dos fugitivos, refractários, medrosos, filhos de pais ricos que lhes mandavam dinheiro para viver em Paris e Roma ...
Haja vergonha e tratem-se os ex-combatentes com a dignidade que merecem!
Deixemo-nos de fantochadas e cenas para "inglês ver"!
Portugal tem uma enorme dvida para com os antigos combatentes!
É hora de liquidarem essa divida para que eles recuperem o orgulho de serem Portugueses!
E aqui deixo a minha homenagem a todos que defenderam a sua Pátria, muitos morrendo por ela e muitos outros ficando mutilados e doentes!
E assim a História deste país vai-se fazendo com sangue, suor e... sem fé !

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ora aqui está mais um equivoco. Defender a pátria??? Mais alto desígnio de cidadania??? Quem fugiu, fugiu por medo??? Querem-me dizer que quem foi para a guerra do ultramar estava convicto dos seus ideais histórico/imperialistas??? Mancebos de Trás-Os-Montes, do Alentejo, jovens analfabetos que nunca tinham saído da aldeia onde viviam!!! Não me façam rir.
Estas homenagens servem apenas para evocar romantismos de um passado que alguns facho/saudosistas pretendiam imperialista, e para dar protagonismo a figurões das forças armadas. Sejamos justos, o devido respeito àqueles que morreram, sofreram e sofrem ainda por causa da guerra, mas erguer monumentos é só para inglês ver!

6:37 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Muito bem, Pedro Cabeçadas

8:44 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Voltou a censura!
Calaram a Manuela Moura Guedes!
A Democracia está moribunda e o PS está a querer acabar com ela!

8:48 da tarde
Anonymous Anónimo said...

No Dia da Cidade o PSD finta o PS com um jantar comício no Largo de S.Francisco!
Parece que Macário é mais esperto que Apolinário

9:02 da tarde
Anonymous Anónimo said...

O anónimo das 6:37 ou é um jovem ou não viveu antes do 25 de Abril!Porque os jovens que iam para o ultramar íam em consciência defender a sua pátria!E não eram só mancebos de Trás os Montes ou Alentejo!Os oficiais milicianos tinham cultura e formação e também iam defender a pátria!
Não havia esclarecidos poiticamente pois política era uma coisa que não existia!
Dos fugitivos talvez 1% o fizessem por questões ideológicas! Não mais que 1%.E hoje são conhecidos....

9:39 da tarde
Anonymous marceano said...

Quando se foi para Africa, merdas de gentes, sempre respeitadas,respeitadas,de facto, foram e vieram, alguns ficando por cá.., outros enterrados por lá.
Não serão certamente estes putos reguilas, uma escola militar nao lhes faria mal, a disciplina social.
Brincam com o mundo que vão herdar.

Não se queixem dos mais velhos..
Muita merda vão comer..seguramente.
Dos vossos patrôes, serão o que vão receber., para vocês, o derramar.
Tenham calma, quando houver merda, será sempre, seguramente, para todos.
Estamos habituados, até que Portugal queira..!!!

2:40 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Só quem não conhece a história de Portugal pode fazer afirmações como o anónimo das 6.37!
Portugal era muito mais que este canto da Europa!As provincias eram Portugal e se havia que defender a Pátria lá ía a juventude cumprir a sua obrigação.
Consciência política? O que era isso?
Também aqui fica a minha homenagem a todos os antigos combatentes!
Fernando
Ex-Cap Mil.

10:37 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Sendo uma noticia de ultima hora talvez ela interesse aos leitores deste excelente blog " A esposa do senhor Moniz tem usado e abusado do estatuto de jornalista e das audiências da TVI para tentar decidir o resultado das próximas legislativas, durante semanas tentou usar o caso Freeport para destruir José Sócrates e, pelo que agora diz, ia fazê-lo de novo, a semanas das eleições era necessária instalar a dúvida e adiar qualquer conclusão do processo.

A arrogância de Manuela Moura Guedes é tanta que chega ao ponto de chamar estúpidos aos patrões da Media Capital afirmando que "só se fossem estúpidos é que me tiravam do ar". Isto é, enquanto conseguisse manter as audiências, mesmo rec9orrendo a um jornalismo deontologicamente reprovável, Manuela Moura Guedes estava convencida de que fazia o que queria da estação, mesmo depois de a família ter recebido uma fortuna a título de indemnização para que partisse.

Só que pelos vistos os donos da PRISA não compraram a TVI para que esta estação fosse a TVM, ou seja, a televisão dos Monizes e acabaram com o jornal privado da Manuela Moura Guedes. Como seria de esperar a jornalista lá veio dizer que tinha uma peça sobre o caso Freeport, insinuando que teria sido Sócrates a intervir.

Só que não é Sócrates quem tem interferido na TVI, é Manuela Moura Guedes que abusando o estatuto de favor que resultava do cargo do marido que tem intervido na política e condicionado a justiça."

Zé Mosca da Tv

11:24 da manhã
Anonymous Anónimo said...

sr. ex-capitão (ou capelão?). à juventude que ia para áfrica, se lhes dissessem que iam caçar gambozinos pela pátria, eles lá iam que nem uns patetas alegres, tal era a ingenuidade e ignorância da época.
e voltavam orgulhosos com o sentimento de missão cumprida.
que se homenageie então a ignorância, porque não?

11:00 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Por favor não metam a política na inauguração do Monumento.
Esse evento deverá estar acima dela.
Saiba esse anónimo das 6.37 que embora a consciência política fosse praticamente inexistente nos combatentes, o medo dos que fugiram era muito maior, e alguns deles já tinham ouvido várias vezes emissões em português a partir da Argélia e era comentado entre nós, incluindo a grande percentagem de analfabetos, a razão, justiça e interesses da guerra de África, e a grande maioria concordava, e dizia que nós éramos só para sofrer. Não vi entre esses, desertores que se aliaram ao inimigo para matarem compatriotas! Talvez não sejam saudosistas como lhes chama pois muitos foram em zona de guerra incomodados pela PIDE, mas nunca deixaram de fazer o que tinha de ser feito. O País está acima disso. O regime de então não estava certo, mas agora embora a situação seja muitíssimo melhor, em todos os aspectos, também não é um mar de rosas para alguns (os mesmos).
Voltando ao nosso monumento, nosso de todo o Combatente Português, estou contente por não o meterem dentro das salinas! Não havia um espaço mais nobre digno do seu simbolismo, para o colocar, ou terá sido do tipo “ponham ali e calem-se já?
Não se esqueçam os nossos senhores da guerra de então e de agora que muitos combatentes vivem na miséria e com stress, e que a tão falada remuneração vitalícia não resolve o problema, pois nem deveria de existir, mas sim um apoio vitalício conforme a necessidade. Pode aliviar consciências, mas não se pode esperar que a morte o resolva.
O cumprimento do dever não é pago, é reconhecido. Saudações a todos os combatentes, politizados ou não!
Carlos ex. Fur.Mil

2:42 da tarde
Anonymous Anónimo said...

A tropa continua a fazer falta a muita gente.Talvez a esta juventude ignorante. Só assim compreendessem melhor quem sofreu por o simples facto de ter nascido muito antes do 25 de Abtil.

1:15 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Até parece que íamos voluntários, não íamos obrigados e mentalizados pela cultura fascista da época, cidadania foi aqueles que tiveram a coragem de se revoltar contra este tipo de demagogia barata, quanto à cidade cinzenta o senhor devia estar em loulé na serra pois não viu os milhares de pessoas na baixa nos concertos ali efectuados, eu percebo a ideia mas já esta gasta.

3:23 da tarde
Anonymous Anónimo said...

O melhor do dia da cidade é o jantar no largo de S.francisco!
É o acto mais relevante!Ah! Apolinário, porque vieste para a Faro! Para mal dos farenses!

6:45 da tarde
Anonymous Anónimo said...

É no largo do Carmo!
A não perder para conhecermos os nossos futuros governantes locais!
Força Macário!

7:11 da tarde

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