quarta-feira, outubro 21

D de DOCA

Todas as terras que nasceram junto ao mar, ou rios, têm uma mais valia de beleza natural que normalmente é bem “explorada” e confere a essas terras um pólo de atracão importante!
É o caso de Faro, Capital da Ria Formosa, que tendo o mar a seus pés, tem uma Doca, a quem já alguém chamou a “marina dos pobres”!
Quem isto disse foi feliz na frase!
Apesar das melhorias que ao longo do tempo têm sido feitas, a nossa Doca, deixa muito a desejar!
Lá estão ancorados umas centenas de barcos, que são todos de pequeno calado, porque só esses podem entrar!
Qualquer pequeno veleiro já não entra, pois o “arco do triunfo da Doca” não o permite!
O caminho de ferro continua a fechar a cidade ao mar!
É verdade que já há projecto e dinheiro para uma marina exterior, mas até que esteja pronta temos que tratar da nossa Doca!
A sujidade da Doca é alarmante! Os turistas que nos visitam ficam horrorizados com tanta porcaria que vêm!
Não sei a quem cabe a responsabilidade de manter a Doca limpa! Será o Domínio Publico Marítimo ou a Câmara?
Também muitos de nós Farenses, somos responsáveis pois muitas vezes somos os primeiros a conspurcar a Doca!
Assim urge que as autoridades competentes accionem os meios normais para que a Doca seja submetida a uma limpeza profunda!
Certamente que os colectores que descarregam para a Doca podem ser sujeitos a algum tipo de filtragem! Em frente aos Bombeiros Voluntários lá está um em permanente descarga! É um triste espectáculo que é necessário acabar! Como, não sei, mas que tem que acabar julgo que todos estaremos de acordo!
Também o quartel dos Voluntários é uma aberração continuar ali! Mas a este assunto voltaremos noutra ocasião!
Face a tudo isto os Farenses esperam quem, quem de direito ordene uma rápida acção de limpeza à nossa Doca até porque somos “TODOS POR FARO”!
Deixo-vos um artigo que nos dá grande esperança de uma solução definitiva!
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A Câmara de Faro assinou um acordo com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) que lhe permitirá renovar parte da frente de Ria da cidade e participar mais na gestão desta área. O projecto mais emblemático é a de uma Doca de Recreio, exterior à actualmente existente.
O investimento de quatro milhões de euros necessários para construir a infra-estrutura foi entretanto assegurado pelo Governo.
No PIDDAC do Orçamento de Estado para 2009, há uma rubrica de dois milhões de euros para construção da doca de recreio e o presidente da autarquia farense José Apolinário garantiu ao «barlavento» que verba igual será destinada ao mesmo fim, em 2010.
O autarca conta ter a doca exterior a funcionar e a sua envolvente totalmente recuperada «no Verão de 2010». A construção desta infra-estrutura não impedirá a construção de uma marina internacional, o projecto em que deverá assentar a renovação de toda a zona ribeirinha do Bom João, junto ao cais comercial, garantiu Apolinário.
Apesar do cuidado que tem existido por parte de todos os envolvidos em designar o projecto que avançará em breve como Doca de Recreio, em vez de porto, no PIDDAC a inscrição fala em Porto de Recreio.
A cautela está ligada ao facto de, no POOC do Sotavento, apenas estar previsto um Porto de Recreio para Faro, um ponto em que a oposição tem insistido, na crítica ao actual projecto.
Independentemente da designação, a doca vai mesmo avançar e será lançado ainda este mês o concurso para a execução do projecto. O concurso para execução da obra só deverá ser lançado já em 2009 e o projecto ainda terá de ser alvo de uma Avaliação de Impacte Ambiental.
Associada ao projecto da infra-estrutura portuária haverá uma forte componente comercial. Entre a linha e a doca será construído um aterro e, posteriormente, uma área pedonal e de lazer, que permitirá a fruição daquela zona pela população.
Ao mesmo tempo, será criada uma passagem inferior à linha-férrea, «pedonal e ciclável», para permitir um acesso seguro à zona.
O protocolo assinado refere-se à zona entre a estação de caminho-de-ferro e o Cais da Porta Nova. Além da nova doca exterior, o contrato contempla ainda a melhoria da já existente e a regeneração urbana da zona envolvente.
Entretanto, foi já reabilitado o ancoradouro do cais da Porta Nova e recuperada a zona de atracagem para os mariscadores e viveiristas, dentro da doca interior. Ainda por definir, está o futuro da zona terrestre nas traseiras do Hotel EVA.
A ideia original era construir aqui um silo automóvel, para estacionamento, mas isso depende ainda das propostas que surgirem no concurso de ideias que foi lançado pelo IPTM e pela Câmara de Faro.
Na assinatura do protocolo, esteve presente a secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino que garantiu que a inclusão das autarquias na gestão das zonas urbanas, em áreas portuárias, é um dos objectivos estratégicos da política do Governo para o sector.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pegando no tema da limpeza da Doca de Faro, aqui lançado pelo responsável do blogue,Sr. Pedro Cabeçadas, peço licença ao mesmo para alertar os responsáveis pela limpeza das ribeiras, que não sei de quem depende, se da Câmara ou de outro qualquer organismo.
Tendo eu residido, vários anos, nas Pontes de Marchil nunca vi a ribeira tão "entulhada" com um denso canavial como agora.
Aquela ribeira era navegável até à Ponte da Ribeira de Marchil, EN125.
Lembro-me de um pescador ali residente, O Sr. Alfredo, trazer o seu barco e atracá-lo à sua porta.
Mesmo com a ribeira limpa, vi várias vezes situações de cheia, em anos de chuva abundante, ou com ocorrência de trovoadas com elevada precipitação, que coincidiam com a maré cheia, fazendo transbordar as águas para fora do leito da ribeira. Houve cheias que submergiram a EN125 até à Associação de Comandos, inundando e desalojando as habitações circundantes até à passagem de nível. A taberna aí existente tem chegado a ter água até ao balcão.
Até o Hotel Ibis já foi inundado.
Ora ultimamente S. Pedro tem poupado a população residente e os responsáveis autárquicos que se têm esquecido de providenciar a limpeza da ribeira ou de alertar o organismo competente para tal.
Com a aproximação do Inverno todos sabem que o risco de cheias é maior e se a ribeira não fôr limpa atempadamente a situação pode ser dramática.
Aqui fica o aviso.
Um Presidente de Câmara prevenido vale por dois. E o novo Presidente talvez desconheça este problema.
Muito Obrigada pela oportunidade que me foi proporcionada de demonstrar aqui a minha preocupação, visto que tenho familiares a residir numa cave que já têm passado por situações dramáticas, correndo risco de vida, tendo que ser retirados de casa pelos bombeiros.
TF

10:06 da tarde
Anonymous JCB said...

Haja Deus. Afinal o José Apolinário sempre fez algum trabalho, que deixou um dos que mais denegriu a sua imagem cheio de esperança.
Quanto à limpeza da doca penso não haver dúvidas que pertence ao IPTM, que nada faz. No entanto pergunto se, o clube naval, que recebe mais de 1000 Euros ano por cada embarcação lá ancorada, não poderia com um "pequeno barco a remos e um camaroeiro" proceder a uma pequena limpeza, nem que fosse uma vez por semana.

12:41 da manhã
Anonymous Anónimo said...

em relação à doca parece-me que o D é de desleixo.

1:40 da manhã
Anonymous Anónimo said...

A letra D também se aplica ao Desinteresse pela mesma os euros do senhor Dona Da Doca .
Receber é que é bom .

8:07 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Tenho lido com atenção estes textos do Abecedário de Faro.
Curiosamente aprestava-me para sugerir a letra D para doca, quando o texto já estava no blog.
Também creio que não havia grandes alternativas...
Sobre o post agora colocado, quero dizer que em meados ou finais dos anos 50, foi aí que aprendi a nadar, no Clube Naval.
Tínhamos lições com um instrutor, de que infelizmente não me lembro o nome, pessoa de trato impecável, creio que ligado antes ao Alhandra, apenas em tardes em que a maré estava cheia ( certamente se recordarão da falta de água e do odor da baixa mar...).
O autor do blog sugeriu que fizesse um texto sobre o Bom João, mas sinceramente e dada a minha ausência de Faro há quase 40 anos pouco teria para dizer, a não ser que se tratava de um bairro social de casinhas brancas, bem arranjadas, e lugar de passagem dos alunos do Liceu vindos diariamente do Sotavento do Algarve.
Para as letras E e F e, dado que sempre fui e sou adepto de futebol e do clube da cidade que me viu nascer, sugiro-lhe Estádio de S. Luís e Farense.
Em alternativa e para regalo dos " costoletas ", que tal Escola Comercial e Industrial ?

Grato ao Pedro Cabeçadas pela ideia brilhante que teve.

Fernando

12:23 da tarde
Anonymous JCB said...

O Sr. natural de Alhandra que ensinou a nadar na doca foi o mesmo que ensinou o nosso grande Batista Pereira nadador dos anos 50 que foi o primeiro português a atravessar o canal da mancha.
Chamava-se João Borges, era empregado na alfândega e depois de reformado foi trabalhar para a piscina do hotel Eva ensinar os filhos dos clientes a nadar.
Já faleceuà 5 anos e se fosse vivo completaria 100 anos no próximo ano.

4:33 da tarde
Blogger Ricardo Santos said...

a doca de faro é uma vergonha o ginasio clube naval no qual pago 60 euros mensais por ter a minha embarcaçao em segurança nada faz para limpar a doca porque o clube naval so tem a concessionaria dos pontões mais nada porque o IPTM esta se maribando para a doca de faro porque aqueles barcos que estao "estacionados" em frente aos bombeiros não deviam de estar ali porque é impossivel passarem duas embarcaçoes ao mesmo tempo entre esses barcos e os que estao nos pontoes principais a nivel de segurança a doca de faro esta muito boa so lhe falta mais iluminaçao nos pontoes e a volta da doca e pelos 60 euros que pago mensais é optimo porque uma helice do motor para o meu barco custa a volta de 200 euros e nao falo em helices falo em motores e embarcaçoes roubadas que estao fora da doca nao sou daquelas pessoas "casa roubada trancas a porta" um desagrado que tenho pela doca de faro pelo menos de metade dos barcos que estao nos pontoes da doca de faro nao pertencem a cidadaos farenses e mts dos barcos nao saem dos pontoes a anos e a maioria dos barcos que estao la fora sao de cidadaos farenses e andam de barco regularmente na minha ideia a doca de faro nao é para os veleiros e iates grandes dos magnatas de lisboa porque a doca de faro é para ser usufruida pelos farenses
eu sou do tempo em que o meu barquinho de madeira tinha uma poita na antiga doca de faro aquela que nao tinha pontoes recordam-se?
aquela doca é uma vergonha é uma lixeira

saudaçoes

4:43 da tarde
Blogger Português desiludido said...

Caro JCB
Obrigado pela achega!São estas dicas que gostava de ver com mais frequência aqui!
Eu conheço os assuntos pela rama!
Deixo-os aqui na esperança que depois alguém complemente!
Obr. e vá continuando!
Pedro

4:44 da tarde
Anonymous Anónimo said...

JCB fico grato por recordar-me um homem que mereceu a minha gratidão.
Foi ele que me tirou o medo da água.
Já não me recordava do nome, mas era efectivamente o sr. Borges.
Sabia que era dos tempos do grande Batista Pereira, também natural de Alhandra, mas ignorava o facto de ter ensinado aquele heróico nadador.
Merece ser recordado pela sua simpatia e empenho em ensinar tantos jovens a nadar, dos quais me orgulha pertencer.

Obrigado.

Fernando

5:28 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Não sei de quem é a responsabilidade, se do Naval se do IPTM. Sendo o Naval o principal beneficiário da doca, porque tem barcos e pessoal, não lhe ficaria mal (mesmo não sendo da sua competência) limpar aquela lixeira. A manobra não deve ocupar mais do que uma hora por dia.

7:20 da tarde
Anonymous JCB said...

Ainda a propósito da Doca, quem se lembra do excelente espectáculo, nos anos 60, proporcionado pelo grupo de teatro do Circulo Cultural do Algarve, brilhantemente dirigido pelo saudoso Dr. Coroa, ao representar a bordo do veleiro Flôr de Faro, a peça O Lugre de Bernardo Santareno. Espectáculo maravilhoso que contava na plateia com a presença do próprio Bernardo Santareno, Eunice Munhós e Herminia Silva entre outros.
Um facto curioso, é que o não menos saudoso José Féria Pavão, na sua representação de pescador tinha que se suicidar atirando-se ao mar (doca).O curioso é que o homem,já nos seus 70 anos não sabia nadar, mas como aquilo era para ser a sério atirou-se mesmo. E quem é que estava dentro dum pequeno bote para o salvar de morrer afogado?
Inevitávelmente era o referido em anteriores comentários Sr. João Borges.

10:31 da tarde
Anonymous marceano said...

D = deixa..andar.
D = deixa estar.
D = desinteresse.
D = deixa-me, cansas-me.
D = desleixo o nosso, queremos mas, econdemo-nos..
assim não Dá.!

1:05 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Se calhar na pressa da cedência da doca ao clube naval, nem ficou estipulado quem faria a limpesa da mesma.Mas uma vez que é doca, têm água, senão as embarcações não andariam, e se esse "estacionamento" e essas "ruas" têm lixo quem deverá fazer a sua recolha será o concessionário.Mas como a alternativa não existe, bem pode ficar porca que terá sempre a lotação esgotada na mesma, não vale a pena gastar algum tempo por dia e alguns euros, pois isso poderá pôr em risco alguns "gordos" ordenados:

11:22 da tarde
Anonymous Anónimo said...

O Sr. Ricardo deve estar recordado que a quando da dragagem e montagem dos passadiços as embarcações que estavam fundeadas dentro da doca tiveram que ir para o lado de fora, como foi o meu caso.O tempo que lá esteve o meu barco, este nunca foi "visitado" o que não aconteceu dentro da doca há muito poucos anos, tendo sido roubada o hélice numa altura, um mosquetão noutra e alguém dormido lá dentro noutra.Mas, voltando à ocupação da doca, foi naquela altura dada a possibilidade de as pessoas ficarem com um lugar,como foi o meu caso.Alguns não quizeram e se calhar agora que não hà lugares, falam. Também foi dada oportunidade de de "comprar" um lugar, que não foi o meu caso.Tanto numa vez como na outra haviam lugares.Claro que vão aparecendo pesssoas de outras terras e vão preenchendo estes, não iriam ficar os lugares vagos á espera da decisão de alguém.Também não digo que não ajam fugas á fila de espera. Não digo que o IPTM não tenha a sua quota de culpa, pois mesmo que não seja o responsável pela recolha do lixo flutuante, tem poder para impor isso ao concessionário.

11:51 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Pois é e quem não pode pagar não tem direito a barco dentro da doca ?
Quanto já custa ter um barco os impostos selos que subiram para o dobre ?
O cais de espera para se poder atracar que é de todos e que estão a ser explorados?
Lugares que estão vazios e que estão ocupados por amigos do Sr. presidente ?
Paga –se mas não se entra na doca sempre que queiramos derivado as mares ?
Quem não é sócio do naval está lixado ?
A marina deveria pertencer a todos ? quem paga impostos dos barcos que já não são poucos deveria ter condições atracar o seu barco como se tem o direito de estacionar um carro ou não é verdade ? nem condições para embarcar um deficiente numa embarcação se tem . no outro lado da doca não se fala é melhor não se falar é um a autêntica selva paga-se mas as condições são aquilo que todos sabem dois barquinhos para se ir buscar as pessoas ? pargos com poitas que não pagas mas é só negócios da china ,e quem paga tem os barcos mal colocados ninguém faz nada. E como vai ser lá fora quando ouver a marina ? quem não podre pagar leva o barquinho para casa todos os dias e só negocio
Para gente rica tudo feito com os impostos de todos e alguém a enriquecer .noutros países os cais são para todos e á cais pagos bom já chega falar do naval tinha minta tinta
´só negócios escuros

3:35 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Carlos. lugares vagos ~so para os amigos e muintos não os pagam eu não sopu amigo

3:38 da tarde

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