sexta-feira, abril 11

Para que serve o "Faro Este"?

Para que serve um blog ?
As respostas são mais que muitas e todas podem estar correctas!
É um diário, uma forma de comunicar, um espaço de arte, um espaço com fins comerciais, uma forma de fazer jornalismo, etc., etc., etc..
No caso do "Faro Este" é a maneira que o administrador encontrou para se falar dos problemas de Faro!
E será que tem conseguido aquilo a que se propôs?
Tenho dúvidas e isso gera em mim uma desmotivação que tento combater!
Será que vale a pena continuar?
Encaro o meu blog um pouco à semelhança do que faço com a música!
Quando toco é para meu prazer! Se isso puder gerar prazer a quem ouve, ainda bem!
O "Faro Este" vive um pouco da mesma maneira!
Quando coloco um "post", isso dá-me "prazer" e fico a aguradar o retorno!
Se na música, o retorno é no fim da música, com palmas, assobios ou apupos, aqui o assunto é mais delicado!
Há os visitantes silenciosos, que nada dizem, há os visitantes participativos, que comentam o post, há os visitantes do "bota abaixo", que são oposicionistas militantes, há os "seguidores cegos" que se se diz alguma coisa do seu "mestre" vêm ofender toda a gente, há os anónimos mal intencionados, que se escondem no anonimato para fazerem escandalo, e há todos os outros!
Para mim todos são bem vindos! Mas, se "espremermos o limão" sai algum sumo?
Uma grande parte dos comentários, valem zero !
Digamos que 20% têm qualidade e geram salutar discussão sobre os problemas da nossa terra!
E porque é que os Farenses não participam mais?
Comodismo? Talvez!
Desinteresse pelos problemas? Não quero acreditar!
Então, uma vez mais, deixo aqui um convite a todos os Farenses de bem, para usarem este espaço para discutir os problemas da nossa cidade!
O "Faro Este" precisa de "tiros" de um lado para o outro!
Precisa de àcção, de debate, de participação!
Só assim se justifica a sua existência!
Caso contrário, não tem razão de existir!
E a ser assim, poderá virar "Faro-Adeus"!
BFS que vou para a serra!
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18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Vai à missa Pedro|
Quando um gajo se mete a fazer uma coisa ou a faz ou, se não sabe o que fazer, não a começa.

2:16 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Oh Pecaaas,

Homem, não seja derrotista.
Primeiro que tudo repare que no universo enorme de entusiastas dos blogs os interesses são do mais variado.É claro que assuntos de má lingua,e tratando-se de personagens impares da nossa sociedade, como foi o caso do post sobre a inconfidência do seu amigo jornalista Manuel Luís, tem retorno garantido (teve mais de 60 posts não foi?). Mas nem sempre o pessoal está virado para o comentário genuino e o contraditório, pelo que ao abrigo do manto diáfono do anonimato é comodo, prático e faz bem à bilis desancar (só de vez em quando)em alguem que apareça. Depois note que já não se acredita em milagres, pelo que é necessário apimentá-los para que haja reacção.
Eu, se me permite, dava-lhe um conselho: há assuntos sérios que podem e devem ser debatidos em espaços como este, mas valem o que valem ,mas terá de ser sempre o administrador a lançá-los na net. Contudo, se calhar, convinha ao meu amigo fazer uma triagem dos comentários recebidos e a publicar até mesmo para continuar a ter leitores.Não lhe sugiro censura mas no minimo bom senso, acreditando que os intervenientes saberão quais os limites até onde podem ir.
Fique bem lá pela serra.
Abraços
Um Alentejano de Faro

2:44 da tarde
Blogger Unknown said...

Continua Pedro! Todos os verdadeiros Farenses estão contigo, com ou sem comentários!!!!
Um abraço
Pena Aleixo

4:22 da tarde
Blogger ze francisco said...

continua pois nao vale a pena desistir. Digam o que disserem estas coisas fazem falta.
ze francisco

4:45 da tarde
Blogger Unknown said...

Um blogue serve, sobretudo, como via independente de notícias e opiniões. E este blogUE tem já uma dimensão que impede a sua inactivação.
Na verdade, a indústria da comunicação social está nas mãos de pessoas desonestas, de uma forma ou doutra, por um motivo ou pelo outro.
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Declaração de Caracas aborda terrorismos (mediático, militar e económico)
[Rogério Barroso – 31 de Março de 2008]

O terrorismo mediático esteve em pauta durante quatro dias – de 27 a 30 de Março – em Caracas no "1º Encontro Latino-americano contra o Terrorismo Mediático", que se opôs ao encontro da Sociedade Inter-Americana de Imprensa (SIP, sigla em espanhol).
Os intelectuais e jornalistas de mais de 14 países que estiveram presentes ao encontro divulgaram a "Declaração de Caracas", na qual disseram que esse tipo de terrorismo é a primeira expressão e condição necessária do terrorismo militar e económico, que o Norte industrializado emprega para impor à humanidade a sua hegemonia imperial e o seu domínio neocolonial.
Eles denunciaram que as empresas de comunicação transnacionais utilizam informações falsas para realizarem "uma agressão massiva e permanente contra os povos e governos que lutam pela paz, pela justiça e pela inclusão". Nesse sentido, deu-se como exemplo a campanha para sabotar qualquer acordo humanitário ou saída política para o conflito colombiano, e para regionalizar a guerra na zona andina.
A luta de Equador, da Bolívia, da Nicarágua, do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do México "confirma a vontade política de nossas sociedades para desbaratar a agressiva e simultânea campanha de difamação das transnacionais informativas e da SIP. Cuba e a Venezuela representam com clareza os pontos mais vigorosos dessa batalha ainda inconclusa".
A liberdade, a democracia nos países latino-americanos vêem-se ameaçadas pelos oligopólios de comunicação que manipulam a verdade. Assim, os participantes consideram fundamental criar uma Plataforma Internacional contra o Terrorismo Mediático.
Essa Plataforma convoca para a realização de um novo encontro, em até dois meses. Para esse encontro serão convocadas organizações como a Federação Latino-americana de Jornalistas (Felap), "que, no crescimento da consciência dos povos latino-americanos e caribenhos, defendeu exemplarmente o direito à verdade e à divisa que sustenta os seus princípios".
Os signatários da Declaração responsabilizaram a administração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pela sistemática agressão terrorista dos últimos anos contra os meios de comunicação alternativos, populares, comunitários e alguns empresariais. A SIP e a organização Repórteres Sem Fronteiras foram apontadas como obedientes aos ditados de Washington "na falsificação da realidade e na difamação globalizada".
No sábado (29), durante a realização do encontro, uma marcha, acompanhada por representações teatrais, foi às ruas de Caracas, onde passou em frente a hotel no qual foi realizada a reunião da SIP, para protestar contra esses meios.
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Aqui está uma razão para continuar, se não houvessem outras.
Um abraço para o Pedro Cabeçadas, juntamente com a minha solidariedade.
ROGÉRIO BARROSO

5:49 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Dois comentários no faro este.
Um mandou-te à missa.
Outro, para não seres derrotista.
Dois amigos, deram-te apoio.
Já não está mal: 50/50.
Sugestão, era para falar contigo em privado, fica agora em público:
Abre janelas de opinião, em permanência, no teu blog.
Sugestões diversas:
-Publicação imediata dos projectos aprovados na CMFaro.
-Publicação e datas de arranque de obras das obras anunciadas pelo governo e autarquia.
-Clarificação pública do Município sobre o que vai fazer neste ano e meio que falta.
-Opiniões claras sobre a Região do Algarve, autónoma. A modos Europeus...
-Liberdades constitucionais...

Como já sou, dito velho, posso comparar.
Está-me a cheirar mal. Não vou aceitar.
Bom fim de semana.
Bill

6:01 da tarde
Anonymous Anónimo said...

desistir? é de fraco e nunca te conheci assim, mas também é verdade que deves pedir a alguns ditos amigos teus para não se aproveitarem da tua honestidade ao fazer e manter o blog para se masturbarem individual e colectivamente (o grupo dos 5 do quiosque e da esplanada), ao abrigo de dezenas de blogs anónimos mas feitos por dois ou três.
Se são mesmo teus amigos deviam respeitar-te e tratar honestamente aquilo que o amigo fez e faz com princípios cujos fins acabam por ser transviados, sempre pelos mesmos.

6:33 da tarde
Blogger Unknown said...

Apoio o Marceano quanto a janelas de opinião, em permanência, para que os temas não sejam deixados para trás pelo aparecimento de novas entradas de blogue. E confesso que estou especialmente interessado numa em que se discuta a regionalização do Algarve.
Um abraço para o Pedro, outro para o Marceano.
ROGERIO BARROSO

6:40 da tarde
Blogger Unknown said...

Não estou de acordo com o amigo Alentejano de Faro (o qual gostaria de conhecer em breve) na parte em que ele preconiza uma selecção de intervenções. Na verdade, seria uma grande responsabilidade para o Pedro Cabeçadas ter de ser ele uma espécie de "Torquemada" do Blogue.
O que talvez seja interessante impulsionar, dentro do blogue, é uma cultura de coragem que leve todos os colaboradores e interventores a deixarem de se manifestar anònimamente.
Por enquanto ainda não há perigo do regresso da PIDE/DGS. Quem intervem no Blogue tem ou pode ter uma conta Google. Para os que não têm, ofereço-me para lhes entregar os meios para a obterem. Basta contactarem-me. Depois, ao entrarem neste Blogue, basta fazê-lo com essa conta, que ficam automaticamente identificados.
Um abraço para todos, embora, para a maior parte - infelizmente - só possa mandá-lo "anònimamente".
ROGÉRIO BARROSO

6:48 da tarde
Anonymous Anónimo said...

concordo plenamente contigo Barroso. Embora reconheça, e já vi que nãos estou só, que alguns deviam ter respeito pela democracia, que permitiu que os "pedros" fizessem blogs como este para a malta dizer e falar à vontade, sem ofensas, mas fazer selecção dos posts? Nem pensar!
As palavras e acções ficam para ques as profere e faz, quantas vezes esquecendo que a vida é mesmo dois dias.
Liberdade, Sempre, censura? Nunca mais!

7:07 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Isto de masturbações em blogs, ao meio das tardes, é uma carga de trabalhos.Mesmo a favor..
será que não haverá por aí, não digo cultura,senão educação?
Também conheço o Torrinha e sei escrever português.Y tambien la democracia, sierve a quien sierve.
No creo que se vienda!!
Poça!!
Barroso, conheces o amigo Alentejano, penso...não é má pessoa, se for este que penso.
O Zorro é que não é, de certeza.
porque, como o D.Sebastião, há-de voltar numa noite de sol mexicano.
Lá chegaremos...oxalá não.
Para emigrar, a salto, prefiro Mallorca.!
Fazer selecção dos posts? Sugeriste isso, Barroso? Parece-me que aconselhaste às enguias saírem de debaixo das pedras. Porque isto de se se esconder por detrás do muro é mau, é..não presta. Vê lá se esta malta tivesse que ir pra Africa, na tropa, outra vez. Seriam anónimos?
Fácil demais, ser-se anónimo.
Não faz parte do jogo.
Bom fim de semana..
Força Pedro.

7:24 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Bem, haja fogo outra vez

às vezes tb me parace que nada serve realmente para nada. Mas se posso compreender, à minha maneira, o "ir à missa" ajuda sempre um pouco, aquele pouco que é a distancia entre o "está tudo bem" e o "está tudo mal!"

Haja fogo outra vez

O que é um "coment" se não um "moment"! Já que estamos em modo existencialista, os coments ou moments são tão variàveis num só individuo como o vento que muda o quadrante a cada lua nova.

Haja fogo outra vez

Quando a magia acontece ninguém a nega e tudo marcha qual furacão sem sequer questionar, acontece e pronto. Tudo está no sítio certo, e tudo está tão claramente justificado.

Haja fogo outra vez

Quando a magia parece esmorecer o entendimento torna-se-nos confuso e o cépticismo acontece proclamando-se como se nunca tivesse esvanecido, como se tivesse estado sempre lá, sólido, concreto, intransponível.

Haja fogo outra vez

Terá sido um sonho pequeno Pedro?
Terá sido tudo uma profunda e solene pausa?
Uma bolha de ar fresco profetizante d'A grande Mudança?
O que será acreditar senão um terrível engano?

Haja fogo outra vez!
:)

Parabéns aos Pedros
homens livres
porque a verdadeira liberdade é permitir a influenza de todos
ser livre de se expor
firme
dar poder ao próximo sem olhar a quem e nisto nada temer

Na certeza de que este post, se fosse feito agora, já seria diferente ;)
digo que:
- censurar é entrar na meta-ficção
- o anonimato é de ouro para quem é pobre de contexto, neste meio "Virtual", descontextoalizado.
Bem Hajam

11:17 da tarde
Blogger Unknown said...

Respondo ao Marceano: Nunca sugeri nenhuma selecção de nada no blogue do Pedro nem em nenhum outro. Sugeri exactamente o contrário, como ficou acima dito e dou aqui por reproduzido.
Um abraço.
ROGÉRIO BARROSO

2:34 da tarde
Blogger Unknown said...

Quem quizer uma conta Google e não tiver maneira de a arranjar, mande-me um email a dizer GOOGLE para o meu endereço «dr.rogerio.barroso@gmail.com», e eu envio uma conta google para o respectivo sujeito descarregar no seu computador. É grátis.
Um abraço a todos.
ROGÉRIO BARROSO

2:40 da tarde
Blogger Sonhador said...

Caro Pedro
Quando comecei o meu blogue o seu era o meu favorito. Ainda continua a ser. O mesmo serviu-me de inspiração. Todos temos momentos de desânimo. Veja clicando Aqui um desses momentos. Como eu o compreendo!

11:08 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Em finais de 2005, fui convidado para uma deslocação do PS/Algarve à sede do PSOE-Andalucía, em Sevilha.
Nessa ocasião, o Eng.º Miguel Freitas, líder do mencionado partido regional português, fez, durante a conferência de imprensa conjunta final, a promessa de que o PS/Algarve iria, no futuro, tudo fazer para conseguir a autonomia do Algarve.
Muito recentemente, o meu amigo Eng.º Marceano Vasconcelos, atinentemente à formação de um movimento pela autonomia do Algarve e a um jantar em que do mesmo tema terá falado o Dr. José Vitorino, defendeu o mesmo que o Miguel Freitas tinha defendido antes: a criação de uma região autónoma no Algarve.
Aos dois (em cada qual das ocasiões, é claro!) eu fiz notar que, por uma questão de imposição da lei constitucional portuguesa, não é hoje possível criar - para o Algarve ou para qualquer outra região - uma "região autónoma", porque a Constituição da República de 1976 (versão 2005) só permite que se criem regiões administrativas, e só permite que haja duas regiões autónomas: a da Madeira e a dos Açores.
Pareceu-me que qualquer dos meus interlocutores terá ficado contrafeito com esta impossibilidade.
Penso que estará na hora de começarmos a discutir a nossa aproximação à Europa, preparando a criação das condições para que sejam instituidas em Portugal novas regiões autónomas, nomeadamente no que diz respeito ao Algarve.
Por isso, deixo já o primeiro contributo: O QUE É QUE DIZ, SOBRE A MATÉRIA, A CONSTITUIÇÃO?
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Lei Constitucional n.º 1/2005 de 12 de Dezembro

Artigo 6.º
(Estado unitário)
1. O Estado é unitário e respeita na sua organização e funcionamento o regime autonómico insular e os princípios da subsidiariedade, da autonomia das autarquias locais e da descentralização Democrática da administração pública.
2. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira constituem regiões autónomas dotadas de estatutos político-administrativos e de órgãos de governo próprio.

Artigo 9.º
(Tarefas fundamentais do Estado)
São tarefas fundamentais do Estado:
(...)
g) Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, tendo em conta, designadamente, o carácter ultraperiférico dos arquipélagos dos Açores e da Madeira;
(...)


Artigo 225.º
(Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira)
1. O regime político-administrativo próprio dos arquipélagos dos Açores e da Madeira fundamenta-se nas suas características geográficas, económicas, sociais e culturais e nas históricas aspirações autonomistas das populações insulares.
2. A autonomia das regiões visa a participação democrática dos cidadãos, o desenvolvimento económico-social e a promoção e defesa dos interesses regionais, bem como o reforço da unidade nacional e dos laços de solidariedade entre todos os portugueses.
3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição.

Artigo 235.º
(Autarquias locais)
1. A organização democrática do Estado compreende a existência de autarquias locais.
2. As autarquias locais são pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas.

Artigo 236.º
(Categorias de autarquias locais e divisão administrativa)
1. No continente as autarquias locais são as freguesias, os municípios e as regiões administrativas.
2. As regiões autónomas dos Açores e da Madeira compreendem freguesias e municípios.
3. Nas grandes áreas urbanas e nas ilhas, a lei poderá estabelecer, de acordo com as suas condições específicas, outras formas de organização territorial autárquica.
4. A divisão administrativa do território será estabelecida por lei.

Artigo 237.º
(Descentralização administrativa)
1. As atribuições e a organização das autarquias locais, bem como a competência dos seus órgãos, serão reguladas por lei, de harmonia com o princípio da descentralização administrativa.
2. Compete à assembleia da autarquia local o exercício dos poderes atribuídos pela lei, incluindo aprovar as opções do plano e o orçamento.
3. As polícias municipais cooperam na manutenção da tranquilidade pública e na protecção das comunidades locais.

Artigo 238.º
(Património e finanças locais)
1. As autarquias locais têm património e finanças próprios.
2. O regime das finanças locais será estabelecido por lei e visará a justa repartição dos recursos públicos pelo Estado e pelas autarquias e a necessária correcção de desigualdades entre autarquias do mesmo grau.
3. As receitas próprias das autarquias locais incluem obrigatoriamente as provenientes da gestão do seu património e as cobradas pela utilização dos seus serviços.
4. As autarquias locais podem dispor de poderes tributários, nos casos e nos termos previstos na lei.

Artigo 239.º
(Órgãos deliberativos e executivos)
1. A organização das autarquias locais compreende uma assembleia eleita dotada de poderes deliberativos e um órgão executivo colegial perante ela responsável.
2. A assembleia é eleita por sufrágio universal, directo e secreto dos cidadãos recenseados na área da respectiva autarquia, segundo o sistema da representação proporcional.
3. O órgão executivo colegial é constituído por um número adequado de membros, sendo designado presidente o primeiro candidato da lista mais votada para a assembleia ou para o executivo, de acordo com a solução adoptada na lei, a qual regulará também o processo eleitoral, os requisitos da sua constituição e destituição e o seu funcionamento.
4. As candidaturas para as eleições dos órgãos das autarquias locais podem ser apresentadas por partidos políticos, isoladamente ou em coligação, ou por grupos de cidadãos eleitores, nos termos da lei.

CAPÍTULO IV
Região administrativa
Artigo 255.º
(Criação legal)
As regiões administrativas são criadas simultaneamente, por lei, a qual define os respectivos poderes, a composição, a competência e o funcionamento dos seus órgãos, podendo estabelecer diferenciações quanto ao regime aplicável a cada uma.

Artigo 256.º
(Instituição em concreto)
1. A instituição em concreto das regiões administrativas, com aprovação da lei de instituição de cada uma delas, depende da lei prevista no artigo anterior e do voto favorável expresso pela maioria dos cidadãos eleitores que se tenham pronunciado em consulta directa, de alcance nacional e relativa a cada área regional.
2. Quando a maioria dos cidadãos eleitores participantes não se pronunciar favoravelmente em relação a pergunta de alcance nacional sobre a instituição em concreto das regiões administrativas, as respostas a perguntas que tenham tido lugar relativas a cada região criada na lei não produzirão efeitos.
3. As consultas aos cidadãos eleitores previstas nos números anteriores terão lugar nas condições e nos termos estabelecidos em lei orgânica, por decisão do Presidente da República, mediante proposta da Assembleia da República, aplicando-se, com as devidas adaptações, o regime decorrente do artigo 115.º.

Artigo 257.º
(Atribuições)
Às regiões administrativas são conferidas, designadamente, a direcção de serviços públicos e tarefas de coordenação e apoio à acção dos municípios no respeito da autonomia destes e sem limitação dos respectivos poderes.

Artigo 258.º
(Planeamento)
As regiões administrativas elaboram planos regionais e participam na elaboração dos planos nacionais.

Artigo 259.º
(Órgãos da região)
Os órgãos representativos da região administrativa são a assembleia regional e a junta regional.

Artigo 260.º
(Assembleia regional)
A assembleia regional é o órgão deliberativo da região e é constituída por membros eleitos directamente e por membros, em número inferior ao daqueles, eleitos pelo sistema da representação proporcional e o método da média mais alta de Hondt, pelo colégio eleitoral formado pelos membros das assembleias municipais da mesma área designados por eleição directa.

Artigo 261.º
(Junta regional)
A junta regional é o órgão executivo colegial da região.

Artigo 262.º
(Representante do Governo)
Junto de cada região pode haver um representante do Governo, nomeado em Conselho de Ministros, cuja competência se exerce igualmente junto das autarquias existentes na área respectiva.

Artigo 288.º
(Limites materiais da revisão)
As leis de revisão constitucional terão de respeitar:
(...)
h) O sufrágio universal, directo, secreto e periódico na designação dos titulares electivos dos órgãos de soberania, das regiões autónomas e do poder local, bem como o sistema de representação proporcional;
(...)
n) A autonomia das autarquias locais;
o) A autonomia político-administrativa dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.


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Quem quer discutir o tema da «REGIONALIZAÇÃO DO ALGARVE»?
Um abraço para todos (incluindo os "anónimos", claro está!)
ROGÉRIO BARROSO

3:26 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Ora uma questão que gostava de saber a opinião dos Algarvios não só dos Farenses «REGIONALIZAÇÃO DO ALGARVE»?

Sobreviver à borocracia ou só por si ela já está a acabar com essa ideia de regionalização.

maria

9:19 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Oh Pecaaas,

Está a ver como afinal não deve deitar a toalha ao tapete? Ora aqui está uma óptima ocasião para se discutir um tema. Deite o meu amigo mais algumas achas e vai ver como a fogueira da regionalização arde.
Oh Rogério Barroso, nós já nos conhecemos amigo, e a seu tempo se descobrirá o Embuçado.
Então queremos autonomia pró Algarve? Se vamos discutir a regionalização, bom seria que todos os items fossem colocados na mesa, e não apenas aqueles que por serem populares e demagógicos (o Algarve para os Algarvios, todos contra o Terreiro do Paço, vejam o caso da Madeira,etc, etc)teem a aceitação da maioria.Se queremos uma discussão séria e honesta falemos dos prós mas tambem dos contras. Falemos então tambem de um país uno de 8 seculos, que não tendo qualquer problema nem de lingua, nem de culturas diferentes como os nuestros hermanos, se tenta agora, porque alguns caciques locais querem ter mais poder e influência, criar. Falemos então da coesão nacional e da falta de infra estruturas básicas que os meus conterraneos do Alentejo necessitam. Ou os de Trás-os-Montes, que não tendo a vantagem de ser uma região bafejada pela sorte como o Algarve, ainda anseiam pelos bens mais básicos prometidos por Abril.
Falemos amigos, mas não venham inquinar a discussão logo à partida.Nem de um lado nem do outro. Eu ouço mas tambem tenho o direito a ser ouvido.
Abraços
Um Alentejano de Faro

11:45 da manhã

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