segunda-feira, março 24

"O Caminho do Futuro"

O meu Amigo Emílio mora paredes meias com o “imponente” Estádio Algarve!
Viu-o crescer e acreditou que o caminho que o leva a casa, o caminho 22, ou como já alguém lhe chamou, o “caminho do futuro”, seria então devidamente arranjado, até para não destoar!Enganou-se e o caminho lá continua, cada vez pior!
Deixou de ser o caminho 22 e passou a caminho 36, mas tudo continua na mesma!
A “estória” vem de longe!Desde 2004 que o assunto “dança” da Junta de Freguesia de Stª. Bárbara de Nexe, para a CCDR, Câmara de Faro,....
O que é certo é que tudo continua na mesma, apesar da interferência(?) do Presidente da Concelhia de Faro do PSD, Justino Ramos, que diz ter feito “acordos” para conseguir o arranjo!? Conversa de político, digo eu!
O “folhetim” começa com um aterro indevidamente feito numa faixa afecta ao Domínio Hídrico!
Um tal de Firmino interrompeu com entulho e manilha uma linha de àgua, facto este que provocou a alteração do leito e a degradação do caminho!
A Junta de Stª Bárbara falou com o Firmino, mas este recusou qualquer diálogo, dizendo que “na sua terra não passará àgua alguma”...
Vai daí a Junta manda o processo para a CCDR.Esta notifica o Firmino para repor, em 45 dias, tudo como estava, mas sem qualquer sucesso!
Volta a Junta a tentar Junto da CCDR, depois de contactar a DR do Ambiente, para ultrapassar a questão!Mas, nada!
O tal Firmino “goza” com as autoridades e nada lhe acontece! Parece mesmo que está acima da lei!
Não percebo!Quando a Junta de STª. Bárbara diz que “as obras de pavimentação do caminho público, estão suspensas desde Outubro de 2004, porcausa do aterro ilegal e ilegítimo”...isto entra quase no campo do irreal!
Como é possível que um acto ilegal e ilegítimo possa impedir que uma Junta de Freguesia pavimente um caminho deixando os utentes do mesmo há 4 anos sem solução do seu problema!
O meu Amigo Leonardo, Presidente da Junta, é conhecido pelo empenhamento que põe nas causas que defende! O que será que aqui o impede de fazer o que deve ser feito?
Vamos aguardar que ele nos diga...

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O que se trata?
Nada de especial, é o país que temos com a legislação adequada.
Há concerteza leis que dizem que o tal de Firmino tem razão, e outras tantas que dizem que o Presidente da Junta tem razão.
Aqui chegados, é a vez de entrarem em cena os advogados. Então aquilo que era simples complica-se e vai levar anos para ser resolvido. Quem lucra com isto? O tal de Firmino não, porque vai ter que pagar e repôr. O Presidente da Junta? Não, porque perde prestígio para com os seus eleitores. O Emílio? Não, porque vai continuar por mais uns anos naquelo lindo caminho.
Quem lucra então? Quem?

Nota: as linhas de água naturais não são de ninguém, são públicas e até têm legislação própria.
Ah! Há mais "Firminos" por aí.

Cumprimentos
FVFP

8:27 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Como parte conhecedora do processo também parece que os fiscais da CCDR que lá foram tiveram medo de uma caçadeira e a CCDR apanhou medo de um advogado. Entretanto a Junta e os moradores à quase 6 meses pedem uma audiência e nem resposta...

2:51 da tarde
Anonymous Anónimo said...

Por esta cidade, o que não faltam são Caminhos do Futuro.
Muitos passa-lhes o Futuro ao lado e os nossos dirigentes teimam em fechar os olhos e esperar que o futuro lá chegue porque entretanto eles sempre vão poupando uns tostanitos nos melhoramentos de treta que vão fazendo para tapar os olhos em tempos de eleições. Sim porque elas estão a chegar e é preciso trabalhar agora.
Para tristeza do Pais não é só das cidades.
maria

3:22 da tarde
Anonymous Anónimo said...

O meu nome é João Antonino e também eu moro num destes caminhos do futuro, este na Junta de Freguesia de Quelfes. A semana passada escrevi à Junta de Freguesia a reclamar a indecência em que o dito caminho se encontrava e já obtive resposta bastante satisfatória. Há que continuar a reclamar para que não se deixe cair estes e outros assuntos em esquecimento. Exemplos? No "meu" caminho um artista da construção civil resolveu construir um estaleiro de areias, britas e materiais afins em terrenos agricolas. Ninguem pode fazer nada em terrenos agricolas, nem lá colocar uma pedra mas construir um estaleiro pelos vistos pode-se. Há que reclamar e dar conta a quem de direito do que se passa. Nada contra ninguem, somente fazer por valer os nossos direitos. Para construir a minha casa tive que pagar quantias consideraveis de taxas, impostos e outros tributos mais. Para construir barracões em chapa de zinco ninguem paga nada... Isto qualquer dia parece-se com os arredores das grandes cidades africanas onde a miséria, infelizmente, impera. Tudo porque? Continuamos calados a ver fazer sem nada dizer...

10:07 da manhã
Anonymous Anónimo said...

Pois Sr.Antonino mas o Sr. Vive numa cidade onde os principais intervenientes são os habitantes, os moradores que fazem prosperar a cidade. Em Faro o que se passa é que quem fizer uma reclamação está sujeito a ser espezinhado e posto de lado por todos porque está contra o sistema implantado pelo poder politico local, um poder incontestavel e sem dúvidas sobre as decisões que toma, mesmo que isso vá contra o bem estar das populações que lhe deram esse poder.
Maria

9:32 da manhã

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